domingo, 18 de maio de 2014

Curso "Aprendendo a Viver" - 26 de junho


"É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer."
Aristóteles



A qualidade da nossa vida está diretamente dependente da qualidade dos nossos pensamentos. Logo, se formos capazes de escolher os pensamentos que nos habitam, conseguiremos atingir níveis mais positivos de satisfação e bem-estar. Na verdade, não há limite para o que é possível fazermos se programarmos adequadamente a nossa mente.

Estes pressupostos dão o mote a esta proposta formativa que proporciona ao participantes um conjunto de ferramentas e competências para a construção ou consolidação da sua felicidade.

Temáticas abordadas
- Aprender a lidar com as preocupações
- Aprender a pensar
- Aprender a enfrentar os problemas e não procrastinar
- Aprender a não complicar a vida aos outros
- Aprender a confiar
 


Metodologia
-  Formação teórico-prática com componente experiencial.
- Sessões presenciais em grupo pequeno (entre 7 e 10 participantes) orientadas por um coordenador.
- São entregues documentos de estudo para trabalhar em casa, durante a semana, tendo por base exercícios temáticos de aprofundamento. 

Duração
O curso consiste em 9 sessões com periodicidade semanal, de 2 horas cada.

Local e Horário
Sede do Telefone da Esperança, quintas-feiras (das 19h às 21h), com início a 26 de junho.

Contribuição
20€/pessoa 

Inscrição
1. Preencha o formulário online;
2. Faça a transferência bancária para o NIB 0010 0000 41841920001 06 (BPI);
3. Envie a respetiva cópia do comprovativo de pagamento para
 formacao@telefonedaesperanca.pt.


quinta-feira, 15 de maio de 2014

O meu filho é hiperativo?




Atualmente assistimos a uma banalização do termo “Hiperatividade”, se a criança é mais irrequieta, mais ativa ou mesmo se lhe custa mais concentrar-se diz-se logo, “deve ser hiperativa”… Mas como saber se realmente o seu filho é ou não é hiperativo?

Segundo o manual estatístico de diagnóstico das perturbações mentais (DSM IV), no leque das Perturbações Disruptivas do Comportamento e do Défice de Atenção, encontramos a Perturbação de Hiperatividade com Défice de Atenção (PHDA). Esta é uma perturbação neurobiológica que resulta de alterações no funcionamento do sistema nervoso. Caracteriza-se por um desenvolvimento inadequado das capacidades de atenção e, em alguns casos por impulsividade e/ou hiperatividade.
São reconhecidas três formas de apresentação da PHDA, de acordo com os sintomas:

Predominantemente Desatento
Dificuldade em prestar atenção e manter a concentração por períodos de tempo a assuntos que são pouco interessantes para a criança.

Predominantemente Hiperativo & Impulsivo
Dificuldade em manter-se sossegado no mesmo local quando a tarefa ou conversa que está a ouvir não é interessante para a criança. Outro aspeto é a dificuldade em parar para pensar/analisar as consequências da ação que está prestes a iniciar.

Combinado Desatento + Hiperativo
É o mais comum dos 3 tipos de hiperatividade. A criança é desatenta, hiperativa e impulsiva.


O diagnóstico da PHDA é comportamental, isto é, baseia-se na identificação e caracterização dos seus sintomas. De seguida, listam-se alguns dos sintomas mais recorrentes nesta perturbação:


  • Não prestar atenção suficiente aos pormenores ou cometer erros por descuido nas tarefas escolares, no trabalho ou noutras atividades lúdicas;
  • Ter dificuldade em manter a atenção em tarefas ou atividades;
  • Parecer não ouvir quando se lhe dirigem diretamente;
  • Não seguir as instruções e não terminar os trabalhos escolares ou outras tarefas;
  • Ter dificuldade em organizar-se;
  • Evitar as tarefas que requerem esforço mental persistente;
  • Perder objetos necessários a tarefas ou atividades que terá de realizar;
  • Distrair-se facilmente com estímulos irrelevantes;
  • Esquecer-se com frequência de atividades quotidianas ou de algumas rotinas;
  • Levantar-se na sala ou noutras situações em que se espera que esteja sentado;
  • Correr ou saltar excessivamente em situações em que é inadequado fazê-lo;
  • Movimentar excessivamente as mãos e os pés e mover-se quando está sentado;
  • Ter dificuldade em dedicar-se tranquilamente a um jogo;
  • Agir como se estivesse ligado a um motor;
  • Falar em excesso;
  • Precipitar as respostas antes que as perguntas tenham acabado;
  • Interromper ou interferir nas atividades dos outros (intrometer-se nas conversas ou nos jogos);
  • Ter dificuldade em esperar pela sua vez.


Para o diagnóstico do défice, é necessário que existam pelo menos 6 sintomas de desatenção e/ou de hiperatividade-impulsividade, com uma duração superior a 6 meses, com as primeiras manifestações antes dos 7 anos de idade, presentes em pelo menos dois contextos ambientais da criança (por exemplo, em casa e na escola), perturbando o desempenho tanto a nível académico como social. Estes sintomas não podem ser explicados por outras perturbações neurobiológicas.

No processo de avaliação, são utilizados questionários que permitem quantificar os comportamentos e compará-los com o que é habitual nas crianças da mesma idade. São habitualmente preenchidos por pais e professores, de forma a obter informação de dois contextos.

Em algumas situações poderá ser necessária uma avaliação psicológica ou psicopedagógica, que pode incluir testes mais objetivos de atenção e permitir diagnosticar outras situações, cujos sintomas são semelhantes, ou que surgem associadas à PHDA.

O importante é fazer uma avaliação compreensiva do problema, com a colaboração do médico, do psicólogo, dos professores e dos pais. Um diagnóstico correto conduzirá ao tratamento eficaz do problema.


Autora
Sónia Costa, psicóloga e voluntária da nossa associação.


Fonte bibliográfica
  • DSM-IV Casos Clínicos;
  • Desordem por défice de atenção e hiperatividade – um guia para pais, educadores e professores.


Sites de apoio

terça-feira, 13 de maio de 2014

O que é a Vocação?






O significado de vocação é a ação de chamar, de invocar, de denominar(-se). É a tendência ou inclinação natural que direciona alguém para uma profissão específica, para desempenhar determinada função, para um trabalho.

Por norma associa-se a palavra vocação à área profissional. 

As grandes questões que se colocam referentes a este tema são:
  •         Qual é a minha vocação?
  •         Qual é o benefício de conhecer a minha vocação?
  •         Como saber qual é a minha vocação?

Estas questões são aportadas aos adolescentes quando necessitam efetuar escolhas escolares e que, de algum modo, começam a traçar um caminho profissional. Com a elevação do nível de consciência do indivíduo, é comum que este se requestione acerca da sua vocação, contudo não há um momento certo de a colocar em prática. O processo da descoberta da vocação é individual e pressupõe um trabalho ao nível da análise das aptidões técnicas (exames psicotécnicos) e uma reflexão sobre os valores de existência do indivíduo. A relação existente entre o sistema de valores individuais e a vocação é diretamente proporcional, isto é, quando o indivíduo vive os seus valores em contexto laboral, então a sua profissão é a sua vocação e, para além disso, estabelece-se uma relação de congruência entre o indivíduo e a sua arte.

Assim, em primeiro lugar é pertinente que cada indivíduo compreenda o seu sistema de valores. Esta abordagem poderá ser efetuada a partir da indagação acerca das atividades preferidas e os sentimentos associados ao desenvolvimento dessas mesmas atividades. O fio condutor é “quando fazemos o que gostamos, não trabalhamos, pelo contrário, divertimo-nos”.

Os benefícios de conhecer a vocação e fazer da vocação a atividade profissional, ou fazer da vocação um complemento à atividade profissional, são a congruência dos valores com a vida diária, a harmonia nas diferentes áreas da vida, a satisfação por se fazer aquilo que se gosta e daí resultam orgulho, alegria e leveza em todos os processos associados e, logo, equilíbrio.
Qualquer indivíduo está a tempo de encontrar a sua vocação e de elaborar um plano para a introduzir na sua vida (caso ainda não o tenha feito). O segredo da vida está nos detalhes e a vocação é apenas um... que importa e muito!



Autora
Armanda Martins, formadora e voluntária da nossa associação.


  

sábado, 3 de maio de 2014

Telefone da Esperança Portugal: a nossa história (Parte II)





O dia da abertura foi magnífico e memorável! A alegria – partilhada com muitos companheiros de outros centros do TE de Espanha – foi contagiante e mostrámos a todos a nossa incomparável arte de bem acolher! E ainda mais inesquecível do que a festa no Ateneu Comercial do Porto foi sabermos que, pela primeira vez na nossa história, a nossa linha telefónica de apoio em crise esteve disponível. Um número a não esquecer: 222 030 707. Das 20 às 23 horas. Do nosso lado, voluntários formados e capacitados na exigente arte da Relação de Ajuda. Do outro, pessoas com todo o tipo de crises de natureza emocional, procurando caminhos e soluções e requerendo uma escuta ativa, atenta, empática.
A esse primeiro dia de orientação em crise seguiram-se todos os outros dias até hoje, dias em cada um dos nossos voluntários escolheram o serviço [tantas vezes implicando enfrentar o frio, a insegurança da noite ou a inconveniência das deslocações] a todas as outras alternativas mais confortáveis. E se dispuseram a formar-se continuamente na arte de saber ajudar.
Importa saber de que outras formas servimos a comunidade nestes 5 anos após a inauguração:

  • Continuámos a desenvolver formação de vanguarda, quer em matéria de Relação de Ajuda quer em diferentes dimensões do desenvolvimento pessoal. Quem fez formação no TE conhece o seu impacto transformador. [Costumo pensar que damos às pessoas as ferramentas de vida e de comunicação de que necessitam para nunca terem que recorrer, em crise, à nossa linha telefónica de apoio…]
  • Organizámos eventos culturais, atividades de partilha de saberes e emoções, abrindo espaço para que se conheçam os talentos dos nossos voluntários e amigos.
  • Conseguimos fazer da sede do TE um espaço de confraternização e encontro pessoal de excelência.
Nos bastidores, os nossos voluntários foram-se empenhando em várias atividades [tantas delas discretas] que permitiram que tudo acontecesse: o cuidado com a acolhedora sede do TE, que é quase uma segunda casa para alguns de nós [quem ainda não se deliciou com uma chávena de chá e bolachas sentado à mesa da nossa cozinha está deste já convidado a fazê-lo…], a organização dos eventos e das atividades, a comunicação e divulgação, a tradução dos materiais da formação, a celebração das datas importantes [com a amorosa criatividade da equipa dos afetos], a criação de artigos [tantas pequenas obras de arte!] para presença e venda nas feirinhas de angariação de fundos, a criação e manutenção das ferramentas online, a cobertura fotográfica dos eventos, etc… etc…
Esta articulação da boa vontade, competência e talento dos nossos voluntários tem sido o fator crítico de sucesso do TE até hoje. 


Em 2012 assumi a presidência da direção do Telefone da Esperança Portugal, com uma equipa muito competente e entusiástica. Neste momento, os nossos três grande objetivos são: consolidar a estrutura e sustentabilidade da associação, aumentar a visibilidade e a acessibilidade dos nossos serviços a todos que deles possam necessitar ou beneficiar e reforçar a nossa capacidade de resposta [nomeadamente com o início da orientação presencial por profissionais: psicólogos, técnicos de serviço social, juristas]. A médio prazo, queremos também criar centros noutras cidades portuguesas para podermos assegurar uma resposta de proximidade a pessoas de outras regiões do País.
Pela frente temos grandes desafios: continuarmos a ser fiéis aos princípios que nos norteiam, sermos cada vez mais competentes e eficazes no serviço que prestamos… Para isso, precisamos que cada voluntário continue comprometido com esta causa. E que novos voluntários se juntem a nós.
Cada vez mais pessoas precisam do tipo de respostas que nós sabemos dar: a escuta ativa, a aceitação incondicional de cada pessoa, as ferramentas de vida e de comunicação que são fundamentais para a construção de vidas felizes.
Direta ou indiretamente, estamos a fazer a diferença na vida de centenas de pessoas. Acredito, sinceramente, que estamos a promover a construção de um mundo mais saudável e mais feliz.
Sinto-me verdadeiramente privilegiada por pertencer a esta organização e sentir-me membro desta família. E por isso, é com alegria que convido todos aqueles que se sentem chamados a crescer enquanto Pessoa, a virem conhecer o Telefone da Esperança, experienciarem a formação que colocamos ao seu dispor e, quem sabe, descubram se o voluntariado na nossa Associação poderá constituir um presente nas suas vidas. 

Assim, convido os leitores a descobrirem o Telefone da Esperança e o trabalho que desenvolve:
  • Consultem o nosso blogue, aqui  [podem inscrever-se para receber automaticamente as atualizações];
  • Sejam nossos amigos no facebook, aqui.
  • Visitem-nos nas nossas instalações no Porto [Rua Duque de Loulé, 98, 2º esq., Porto].
  • Falem com os nossos voluntários;
  • Participem na formação que promovemos e convidem os vossos amigos;
  • Divulguem os nossos serviços de apoio em crise a todas as pessoas do vosso entorno que possam necessitar de apoio.  
Acredito mesmo que estamos a conseguir espalhar a Esperança em Portugal. Curso a curso, chamada a chamada, palavra a palavra, abraço a abraço. E ainda há tanto a fazer! Se achar que esta missão pode ser a sua também, junte-se a nós!

Um abraço afetuoso,

Natacha Soares Ribeiro
(em Blog Partilho Contigo)

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Telefone da Esperança Portugal: a nossa história (Parte I)


Em resposta ao repto de uma das nossas voluntárias, fundadora e coordenadora do blogue Partilho Contigo, a presidente da direção do Telefone da Esperança Portugal contou, a partir da sua vivência pessoal, a história da nossa associação, num texto a que chamou "Semeando a Esperança em Portugal". Parece-nos importante partilhar esta narração com todos os nossos voluntários, utentes e amigos e por isso aqui reproduzimos, integralmente, o texto.






2004 foi um ano inesquecível! Um grupo de portugueses rumou a Santiago de Compostela, não em peregrinação, mas procurando respostas para um conjunto de perguntas 
importantes: O que é a Comunicação [no sentido mais profundo da palavra]? Que atitudes promovem o verdadeiro Encontro Pessoal? Respondíamos a um convite para um curso promovido pelo Teléfono de la Esperanza, uma associação de voluntariado com méritos reconhecidos em Espanha e em alguns países da América Latina, mas praticamente desconhecida em Portugal.

O que se passou nesse curso marcou-nos pelo caráter vivencial da formação, pela qualidade dos conteúdos, dos formadores e facilitadores e pelos resultados pessoais que experienciámos – uns mais do que outros, naturalmente, conforme o nível de entrega individual ao processo.
O curso chamava-se precisamente “Comunicação e Encontro Pessoal” e fazia parte do “Programa de Formação de Agentes de Ajuda” que incluía mais dois cursos e que, para além de capacitar os voluntários do Teléfono de la Esperanza, estava aberto a todos aqueles que quisessem melhorar as suas competências de ajuda ao próximo. Como uma das premissas da Associação é “Para bem ajudar o outro, é importante que quem ajuda esteja bem também”, uma parte considerável do programa de formação (mais precisamente dois dos cursos) eram integralmente dedicados ao auto-conhecimento e ao desenvolvimento pessoal do próprio agente de ajuda; o terceiro curso abordava criteriosamente as mais adequadas técnicas e atitudes na relação de ajuda propriamente dita.  
Alguns de nós começámos a sentir germinarem as sementes de amor por esta causa solidária que, antes de nos permitir mudar o mundo, nos ajudou a mudar-nos a nós próprios e a crescermos enquanto PESSOAS.
Acreditámos que Portugal merecia um projeto destes: capaz de ajudar as pessoas a ultrapassar sustentadamente as crises emocionais e, mais, a conquistar ferramentas que as levassem à saúde emocional e à felicidade. Nós sabíamos que essas ferramentas funcionavam porque as tínhamos experimentado.
Apaixonava-nos a ideia de podermos partilhar o que tínhamos encontrado com as pessoas do nosso país.
E pusemos as mãos à obra, com cabeça e coração. 

Liderados por Elisabete Mota, psicopedagoga, de quem tinha partido grande parte dos convites a fazermos formação em Santiago de Compostela [apelido-a carinhosamente de nossa “Sementinha da Esperança”], dedicámo-nos a uma atividade intensa com o objetivo de criar um centro do Telefone da Esperança em Portugal. O local escolhido foi a Área Metropolitana do Porto, onde vivia a maioria de nós e cujos problemas sociais conhecíamos. Contámos com o apoio incondicional da Direção do Teléfono de la Esperanza Espanhol [à data presidida pelo Psicólogo e Psicoterapeuta Jesus Madrid Soriano] e de dois padrinhos: Teófilo Martin e Manuel Leopoldo (Manolo), presidente e ex-presidente, respetivamente, do Telefone da Esperança de Badajoz.
Uma das valências fundamentais deste projeto solidário [e, aliás, aquela que dá o nome à própria organização] é o serviço de orientação em crise por telefone. Por outras palavras, um apoio especializado, gratuito e confidencial às pessoas em situação de crise emocional [depressão, pensamentos suicidas, conflitos familiares, incomunicabilidade, etc.]. Outras tarefas de igual importância são a formação e coordenação de cursos de desenvolvimento pessoal e promoção da saúde emocional. Para todas estas tarefas de grande responsabilidade, havia que formar e capacitar voluntários – agentes de ajuda. Começámos por isso a organizar os primeiros cursos do Telefone da Esperança em Portugal, dando a conhecer este projeto a muitas mais pessoas. E havia todo um outro conjunto de aspetos legais e de ordem prática a ter em conta e a operacionalizar para se viabilizar a abertura do centro.
Houve avanços e retrocessos, momentos de maior e de menor motivação, pessoas que entretanto abraçaram a causa [em grande parte fruto dos cursos que começaram a realizar-se em Portugal] e pessoas que preferiram seguir outros caminhos. Este processo foi desafiante mas, com resiliência e capacidade de concretização, vencemos.
No dia 28 de julho de 2008 foi oficialmente criada a Associação Internacional do Telefone da Esperança – ASITES Portugal e, no dia 7 de dezembro do mesmo ano, abriu as suas portas à comunidade o primeiro Centro do Telefone da Esperança Portugal, na Rua Duque de Loulé, nº 98, no Porto.

Elisabete Mota tinha decidido ir viver para Espanha. À frente dos destinos da Associação [primeiro da comissão instaladora, e depois da primeira Direção] ficou Abel Magalhães, licenciado em Filosofia e há já muitos anos dedicado às áreas da Psicologia e do Desenvolvimento pessoal. [Continua]

Natacha Soares Ribeiro

(em Blog Partilho Contigo)