quarta-feira, 26 de novembro de 2014

6º Aniversário - 7 de dezembro


Sob o mote do 6º Aniversário do Telefone da Esperança em Portugal, vimos por este meio convidar todos os nossos  associados e amigos para um lanche "ajantarado" que se realizará no próximo dia 7 de dezembro, pelas 18h, na nossa sede.

Contribuição: 7,5 Esperanças.

Agradecemos que confirmem a vossa presença até ao dia 4 de dezembro, quinta-feira, através do número 914091634 (Irene Fontoura).





(Foto de grupo do 5º Aniversário)


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Biodanza Crianças e Família - 7 de dezembro

Num dia muito especial, como é o do nosso 6º Aniversário, vimos por este meio convidá-lo(a) para uma sessão de Biodanza especialmente dedicada aos mais pequenos (mas também para os mais graúdos :-)).

Para todos os que, em Família, querem dançar a Vida!






Facilitadora: Marta Caramez

Data e hora: domingo, 7 de dezembro, pelas 10h30m

Local: sede do Telefone da Esperança


segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Tolerância






A palavra tolerância provém da palavra latina tolerare. Significa etimologicamente sofrer ou suportar pacientemente. 


A tolerância pode surgir como a simples aceitação das diferenças entre aquele que tolera e o que é tolerado, ou como a disponibilidade do primeiro para integrar ou assimilar o ponto de vista ou opinião do segundo. É o respeito pelos outros, pelas suas crenças ou práticas quando estas são diferentes ou mesmo opostas. É a aceitação e respeito pela diversidade de culturas, religiões ou qualquer outra forma de expressão. Implica ter uma mente e uma atitude abertas e facilita a livre comunicação de pensamentos e sentimentos. Ser tolerante é reconhecer o direito de todo o ser humano a expressar como se sente, como vive e como perceciona o mundo ao seu redor.


Baseia-se no pressuposto de que ninguém é dono da verdade absoluta, pois o significado de algo para uma pessoa pode ser bem diferente para outra. Propõe uma nova forma de viver em harmonia e paz. 


Urge afinar a tolerância na sociedade em que vivemos. Por onde começar?


Comece o seu treino de tolerância pelos que lhe são mais próximos e, depois, alargue a pequenos grupos como os vizinhos, os amigos ou os que se cruzam consigo no seu dia a dia. Defina os limites da sua tolerância, sinta e avalie o equilíbrio desses limites e reveja-os. É importante que a sua tolerância seja ecológica para o seu sentir, o seu agir e o seu pensar, pois só assim resultará na harmonia e paz que necessita para trilhar o seu caminho da felicidade.



Autora
Armanda Martins, formadora e voluntária da nossa associação.


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Porque Escutar envolve todos os sentidos...





Escutar está presente desde sempre em todos os processos e em todos os relacionamentos. Escutar é um termómetro que pode medir a disponibilidade, a atenção, a compreensão.

Vem desde o início da vida: escutar o bebé e compreender, sentir e responder ao que se ouve desde o ventre materno.

Faz parte nas nossas relações, das nossas trocas.

Mais do que uma ferramenta ou um instrumento de trabalho psicoterapêutico, Escutar é sem dúvida uma atitude ativa e uma atitude de disponibilidade e responsabilidade para com o outro, perante o seu sofrimento, dor, angústia, alegria, partilha, vontade de rir ou de chorar.

Escutar o outro, em qualquer contexto, é dar-lhe Voz, corpo, olhos, gestos – é dar-lhe um sentir e por vezes um sentido.


Escutar é abrir um espaço de conforto – e não de confronto – para que aquilo que necessita de ser ouvido possa ter lugar, possa existir, possa muitas vezes nascer pela primeira vez. A sensação de que não somos ouvidos e compreendidos resulta, muitas vezes, da incapacidade de ser empático e de ver o outro sem preconceitos ou juízos de valor.

Escutar é respeitar independentemente das nossas convicções, crenças ou registos predefinidos e, muitas vezes (quase sempre), aprender através do outro coisas acerca de nós mesmos, tomando consciência delas para nos permitirmos crescer como profissionais e pessoas.

Escutar – realmente! – o Outro é deixá-lo existir dentro de nós e devolver-lhe a confiança e o bem-estar, incutir-lhe o desejo de se escutar melhor também e levá-lo a voar por paragens desconhecidas.


Que se construam, sempre e a cada dia, pontes onde o encontro possa ser possível e se Escute com o coração.



Autora
Rita Afonso, psicóloga.