sábado, 12 de setembro de 2015

CONHEÇA O NOVO BLOGUE DO TE


Caros amigos,

O Telefone da Esperança Portugal disponibiliza agora uma nova plataforma de comunicação online, onde poderão conhecer melhor a nossa missão e atividades e ter acesso a informação de vanguarda sobre a promoção da saúde emocional.

Sintam-se convidados a ligarem-se a nós através do site: www.telefonedaesperanca.pt e do novo blogue: http://telefonedaesperanc.wix.com/telefonedaesperanca#!blogue/cv6w

Queremos servir a nossa comunidade da melhor forma e por isso agradecemos a vossa opinião e sugestões de melhoria através do email direcao@telefonedaesperanca.pt.

Um abraço cheio de esperança e até já!

A Direção do Telefone da Esperança Portugal

sábado, 28 de março de 2015

Curso de Crescimento Pessoal - 7 a 10 de maio

"Nada assenta melhor ao corpo que o crescimento do espírito."
Anónimo





Duração
O curso dura 27 horas em regime residencial e intensivo. Começa na quinta-feira às 18 horas e termina no domingo durante a tarde.
A cada curso segue-se uma etapa de aprofundamento (entre 10 a 12 sessões semanais de 1,5 horas cada) para as pessoas que o desejem (recomendado).

Metodologia
Utilizam-se diversas técnicas segundo os objetivos que em cada momento se pretendem atingir: Exposições teóricas; Grupos operativos; Exercícios de sensibilização; Análises de casos; Leituras recomendadas.

Datas, Local e Horário
7 de maio: pós laboral, sede do Telefone da Esperança (Rua Duque de Loulé, Porto)
8 de maio: pós-laboral, em local a definir (Porto)
9 e 10 de maio: regime residencial, em local a definir (Porto)

Contribuição
100€/ pessoa



Inscrição
1. Preenche o formulário online;
2. Faz a transferência bancária para o NIB 0010 0000 41841920001 06 (BPI);
3. Envia a respetiva cópia do comprovativo de pagamento para
 formacao@telefonedaesperanca.pt.

Nota: A inscrição será validada por email apenas após cumpridos os 3 passos acima. Isto é, não se farão reservas de lugar caso algum dos passos referidos não se tenha verificado.


Para informações ou esclarecimentos poderá contactar-nos através do número 960 340 851 ou do email formacao@telefonedaesperanca.pt.


segunda-feira, 16 de março de 2015

Pedir Ajuda: Porque é por vezes tão difícil?



A voz  não sai.
As mãos não mexem.
O corpo pára.
O pensamento não pára.
A confusão aumenta.
O caos instala-se.






Então senta-te, respira fundo, não reajas e pede que dentro de ti a Tua voz desbloqueie a voz, as mãos, o corpo.
Deixa que a confusão serene e os pensamentos se tornem apenas teus ‘amigos’ e observa-os com tranquilidade, serenidade.

Pedir Ajuda não é fácil. Porquê?

Implica que vejamos através dos nossos construtos mentais (conceito usado na Psicologia para descrever o construído mentalmente com base nas experiências vividas), dos nossos limites culturais e educacionais, dos nossos preconceitos, em que falhámos? Não fomos suficientemente  capazes? Eficientes? Objetivos? Defraudámos as expectativas? De quem? As nossas ou as dos outros?

Pedir Ajuda. O que diz de nós? 

Aquilo que projetamos, que idealizamos em cada uma das áreas da nossa vida, é quase sempre um (des)encontro com o que acreditamos que seria o mais provável de acontecer – e acreditamos nisso. Muito mesmo.

Mas, quase sempre também, o caminho não é por ali, é mais uma curva, mais um sentido proibido, uma inversão de marcha, uma rotunda... um beco ‘sem saída’.
A questão é como juntamos as coisas – o que projetámos e o que de facto nos acontece no dia a dia. Isso pode ser avassalador – ou Não!

Muitas vezes pedir ajuda é sentido, e também percecionado, como fraqueza ou sinal que não controlámos de facto as nossas vidas. Mas quem pode dizer que tem o controlo? 



A vida flui, independentemente dos nossos desejos ou expectativas, nasce a cada dia, a cada movimento e ação, a cada encontro, renasce a cada momento.

Então porque não aproveitar e aprender a ir um pouco mais com essa fluidez? Confiar mais.

Fomos ensinados a reagir a tudo, a “ter de” tudo e mais alguma coisa e quando não conseguimos aparentemente compreender o que está a acontecer, achamos que simplesmente falhámos? Mas é isso que é a vida – um acabar e um recomeçar incessante, porque estamos vivos e queremos crescer e aprender.

Pedir ajuda é importante, mas muito mais importante é compreender que a podemos pedir, não porque falhámos no nosso percurso, mas porque podemos ter ajuda para superar e compreender melhor, de forma mais positiva, mais saudável e acima de tudo, sem nos autoavaliarmos ou criticarmos negativamente, integrando e crescendo com tudo o que por vezes parece caótico nas nossas vidas.

O caos é mais uma ferramenta, se bem usada, para podermos conhecer  um pouco mais do nosso caminho. O caos faz parte do crescimento. Não lutes contra ele, vê o que ele tem para te dizer.

Pede ajuda sempre que sentires necessidade. Ouve mais. Escuta com atenção os sinais que por vezes são tão evidentes no nosso corpo e nas nossas emoções. Ajuda mais. Compartilha ainda mais. Estuda mais. Lê mais. Medita. Compromete-te contigo, não com as expectativas dos outros. Vive mais no Agora.

Desenha a lápis os traços que podes ir construindo na tua vida e deixa fluir. Aceita. Apaga e começa de novo.

Aceita também ajuda. De um profissional, de um amigo.

O Telefone da Esperança (TE) é uma excelente via para poderes iniciar uma viagem de ajuda, autoajuda ou uma simples orientação. Pede Ajuda.



Beijos de PAZ.


Autora
Rita Afonso, psicóloga.

terça-feira, 10 de março de 2015

A dependência emocional


A dependência emocional é um estado psicológico que se manifesta nas relações sociais. Essas relações caracterizam-se por ser instáveis, destrutivas e marcadas por um forte desequilíbrio, onde o dependente se submete e idealiza o outro. Neste texto debruçar-nos-emos sobre a dependência emocional em casal.

Para a pessoa dependente, esta situação afeta negativamente a sua autoestima e a sua saúde física e mental. Mas, apesar do desconforto e sofrimento que a relação lhe causa, sente-se incapaz de terminar o relacionamento.

Quais são as características de uma pessoa dependente?
  • Baixa autoestima
  • Medo da solidão
  • Estado de ânimo disfórico (pensamentos e sentimentos negativos)
  • Coloca o seu parceiro sobre todas as coisas
  • Escolhe frequentemente parceiros egoístas, pretensiosos e hostis
  • Necessidade de contacto contínuo com o parceiro
  • Abnegação (renúncia a si mesmo com o objetivo de agradar)
  • Pretende exclusividade
  • Necessidade de agradar (preocupado com a crítica ou rejeição)
  • Défice de competências sociais (baixa assertividade)
  • Ocupa um papel inferior na relação (às vezes sucede o contrário)
A dependência emocional torna-se um problema quando a pessoa procura preencher o vazio da sua vida com o seu parceiro ou com vários parceiros sucessivos; quando deixa de ter objetivos e concentra-se única e exclusivamente na relação.

A dependência emocional assume várias designações de acordo com a literatura científica e de auto-ajuda (apego emocional, dependência de amor, dependência sentimental ou afetiva, distúrbio de personalidade dependente, ...). Mas, mais do que a respetiva nomenclatura, o que nos interessa é a forma como suprimir ou atenuar a dependência emocional. Se o que pretende é evitá-la e não chegar ao extremo descrito anteriormente, Antoni Martínez proporciona-nos  três chaves no seu blogue "Psicologia Positiva".

Eis as chaves para superar a dependência emocional:

  • Reconhecer o problema para melhorar a sua qualidade de vida
  • Fazer uma lista das coisas que o prejudicaram ou fez pelo seu parceiro (tomará consciência do sofrimento a que esteve exposto)
  • Aumentar a sua autoestima
  • Aprender a ficar sozinho
  • Potenciar a sua autonomia
  • Não negligenciar os seus amigos, relações de amizade
  • Tomar as suas próprias decisões


Mª Pilar Ferre Ribera 


sexta-feira, 6 de março de 2015

Quando confundimos Amor com Dependência

A dependência emocional é um problema muito comum mas ainda bastante desconhecido. 
Podemos defini-la como uma “necessidade extrema de receber amor e afeto, normalmente em relações afetivas, de modo que a própria vida gira em torno de outra pessoa”.

O perfil de um dependente emocional pode caracterizar-se por uma baixa autoestima, caráter submisso, que não concebe a solidão na sua vida e que anseia estar ao lado de alguém que tenha idealizado, de maneira que vive por e para essa pessoa.
Por outro lado, a personalidade do parceiro do dependente emocional é habitualmente a oposta: uma personalidade segura de si mesma, egocêntrica, dominante e pouco afetuosa.

Este tipo de pessoas, por sua vez, encontram o seu complemento perfeito nos dependentes emocionais.
Esta personalidade não é escolhida ao acaso pela pessoa dependente, uma vez que são características da personalidade que a atraem e as quais idealizou, já que carece delas. São relações baseadas na submissão, idealização, terror da rejeição e abandono.

A origem poderá estar numa infância de carências afetivas por parte da família de origem, meio social ou ambas, do dependente emocional.
Não estão habituados a ser realmente queridos, apreciados.

Sintomas da dependência emocional
  • Necessidade de estar acompanhado, não tolera a solidão;
  • Amplo historial de relações afetivas, normalmente umas seguidas às outras;
  • Baixa autoestima, é uma pessoa que não se quer bem e que necessita da aprovação e carinho constantes dos demais, especialmente do parceiro;
  • Não sabe dizer “não” para agradar ao outro;
  • Põe a sua relação acima de tudo (família, amigos, lazer) incluindo de si mesmo;
  • Deseja estar em contato permanente com o parceiro, seja fisicamente, através de telemóvel ou internet, etc.

Se a relação termina, o dependente começa a padecer de angústia, desespero, não pára de chorar, quer morrer, não pára de falar no tema. 
Para que o sofrimento da pessoa dependente desapareça podem ocorrer duas coisas:
  • O ex-parceiro aproxima-se para reatar a relação ou dá certas esperanças que tal aconteça;
  • Aparece outra pessoa de perfil similar que termina com o sofrimento, começando novamente o ciclo vicioso. Em verdade, é como se estivesse enamorado da relação e não da pessoa.

Qual é o tratamento da dependência emocional?
O tratamento consiste na aceitação do problema, reconhecendo a forma inadequada de se relacionar afetivamente com o seu par, tentando encontrar uma lógica para compreender o motivo da sua conduta. Procurar-se-á aumentar a sua autoestima e, mediante terapia cognitivo-comportamental, restruturará a forma patológica de se relacionar. É um processo terapêutico que, na maioria dos casos e com uma atitude positiva do paciente, tem resultados positivos.


Lúcia Moreno, Psicóloga


domingo, 1 de março de 2015

Biodanza Crianças e Família - 7 de março

Vimos por este meio convidá-lo(a) para uma sessão de Biodanza especialmente dedicada aos mais pequenos (mas também para os mais graúdos :-)).

Para todos os que, em Família, querem dançar a Vida!




Facilitadora: Marta Caramez

Data e hora: sábado, 7 de março, pelas 17h00m

Local: sede do Telefone da Esperança

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

O Sentido da Vida - 21 de abril de 2015






A busca do sentido da vida constitui um questionamento filosófico acerca do propósito e significado da existência humana.

Numa era marcada, em muitos aspetos, pelo ruído e pela confusão sobre aquilo que é verdadeiramente importante nas nossas vidas, encontrar o sentido pessoal de vida significa poder fazer escolhas mais congruentes com quem somos verdadeiramente e dar passos largos em direção à felicidade real.

Este grupo de desenvolvimento pessoal propõe aos participantes uma nova perspetiva sobre a estrutura de valores que orienta a sua vida, e acompanha-os à medida que experimentam mudanças no seu estilo de vida e na exploração de novas perspetivas para o futuro.


Destinatários
Todas as pessoas que procuram ou questionam o sentido da sua vida, nomeadamente aquelas que vivenciam ou já vivenciaram um vazio existencial ou crise de valores.

Objetivos
Este programa visa proporcionar aos participantes uma compreensão da estrutura de valores que orientam a sua vida e o desenvolvimento de níveis mais elevados de equilíbrio emocional, autoestima e autodeterminação.

Metodologia
  • Formação teórico-prática com componente vivencial;
  • Sessões presenciais de reflexão e partilha em grupo pequeno (entre 7 e 10 participantes) orientadas por um coordenador;
  • São entregues documentos de estudo para trabalhar em casa, durante a semana, tendo por base exercícios temáticos de aprofundamento. 


Duração
O curso consiste em 12 sessões com periodicidade semanal, de 2 horas cada.

Local e Horário
Sede do Telefone da Esperança, terças-feiras (das 19h às 21h), com início a 21 de abril.

Contribuição
30€/pessoa 

Inscrição
  1. Preencher o formulário online;
  2. Fazer a transferência bancária para o NIB 0010 0000 41841920001 06 (BPI);
  3. Enviar a respetiva cópia do comprovativo de pagamento para formacao@telefonedaesperanca.pt.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

SOLidão – sozinho ou a sós contigo?



A solidão por vezes tem cor, tem sabor, tem cheiro e temperatura – é escura e acinzentada, amarga, cheira a mofo e arrepia de frio.

Cobre-nos com uns dedos invisíveis que nos gelam e nos agarram ao desespero.

Muitos transtornos emocionais têm presente este sentir... a Solidão - é um sentimento de impotência, de incapacidade de pro-ação, de bloqueio e quase... abandono próprio.

Quando existe este sentimento de estarmos num ‘estado de solidão’ tudo parece em vão, ninguém parece dar por nós, pela nossa existência, nada parece poder vir a brilhar de novo, a voz fica em silêncio e cada vez mais nos parece que diminuímos de tamanho perante a imensidão do mundo ‘lá fora’.

Estas são situações de grande desconforto emocional e psicológico, muitas vezes associadas a quadros depressivos, ideias suicidas e sentimentos de menos valia e baixa autoconfiança, onde a tristeza e a solidão são quase sempre 'convidados especiais'.

Por vezes, um simples acontecimento na vida como uma mudança da situação familiar, relacional ou económica,  pode despoletar todo este cenário emocional, por um lado caótico e por outro restrito ao mundo de solidão que tenta persistir e resistir... dentro de nós.


Quando estes sentimentos e emoções estão presentes é provável estarmos perante um momento único e muito especial da nossa vida, de encontro com nós mesmos e que nos pede, alto e bom som, para nos escutarmos, nos sentirmos, nos resignificarmos. O corpo também fala.

Porque todos os dias a cada momento estamos sós e connosco em uníssono. E trazer isso para ‘fora’ é darmo-nos conta que nunca estamos sós, desde que estejamos conscientes do nosso ser, do nosso corpo, das emoções e experiências que nos empurram para a vida.

Estar só não tem de ser negativo ou patológico, e sermos capazes de estar sozinhos é termos conseguido construir  espaço suficiente  dentro de nós para lá caber o que quisermos trazer dentro, é ter espaço para todos os que são uma referência na nossa vida, todos os que são um farol que nos guia, um antibiótico de longa duração que nos vai curando aqui e ali, todos os acontecimentos, situações e aprendizagens que conciliamos docemente num mesmo tempo, espaço e lugar – no nosso coração.

Estar a sós contigo é poderes aprender a cada dia a amar mais o que és, o que tens para oferecer a ti mesmo e aos outros. É conheceres os teus limites mas não te limitares a eles, é quereres aprender a escutar-te e a ultrapassá-los com os braços abertos à vida.

Se achas que não consegues ultrapassar sem ajuda, pede-a a um profissional.

A solidão não deveria ser um sentir de mágoa, angústia e desespero, mas uma oportunidade de recalibrar a pressão que nos pode motivar e impulsionar.

Deveria ser SOL(idão) para brilhar com todo o teu potencial.
Que o Sol esteja sempre presente nas nossas vidas, o Sol interior de cada um.


Beijos de Luz e Esperança em cada Sol.


Autora
Rita Afonso, psicóloga.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Autoestima: 12 de março de 2015

"Perguntas-me qual foi o meu progresso? 
Comecei a ser amigo de mim mesmo."

(Séneca)






Grupo direcionado a todas as pessoas interessadas em melhorar o seu desenvolvimento pessoal.


Objetivos
- Definir o conceito de Autoestima;
- Tomar consciência do processo de criação da autoimagem;
- Detetar erros de pensamento em que se baseiam as ações inadequadas; 
- Encontrar novas maneiras de atuar (de forma mais adequada);
- Colocá-las em prática;
- Solucionar problemas de relação consigo e com os demais. 


Metodologia
- Dinâmica de grupo (grupo de 7 a 10 pessoas, orientado por um coordenador);
- Realização de questionários;
- Documentos de estudo para trabalhar em casa, durante a semana, tendo por base exercícios de aprofundamento. 


Duração
O curso consiste em 9 sessões semanais de 2 horas cada.



Local e Horário
Sede do Telefone da Esperança, quintas-feiras às 19 horas, com início a 12 de março.





Contribuição
20€/pessoa 





Inscrição
1. Preencha o formulário online;
2. Faça a transferência bancária para o NIB 0010 0000 41841920001 06 (BPI);
3. Envie a respetiva cópia do comprovativo de pagamento para
 formacao@telefonedaesperanca.pt.


quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Ano Novo: Nova Atitude?



As luzes e a música invadem as ruas das cidades, vilas, aldeias... a magia está no ar sob o olhar atento das estrelas que parecem mais vivas e mais próximas de nós e, quando se respira fundo o frio das manhãs, parece que estranhamente recarregamos as forças e a energia  anunciando a sua chegada... o Ano Novo.

Insuflam-se as esperanças e atenuam-se os sofrimentos que parecem diminuir de complexidade e tamanho, porque está aí o Ano Novo.

E o Ano Novo chega como um menino especial e renasce em cada abraço que partilhamos, cada sorriso e cada voto que renovamos, cada lágrima que por vezes teima em sair, mas sempre com os olhos postos no Novo, no Recomeço.

Contam-se as bênçãos que parecem ficar mais visíveis e tocar-nos de forma especial.

E é a contar as bênçãos que vamos dando conta do que é realmente importante valorizar e renovar no nosso percurso: ser quem somos e sermos urgentemente mais honestos, transparentes e conscientes de nós mesmos e de como e quanto podemos com coisas simples transformar e dar de nós.

É por vezes um momento de balanço, de revisão, de perdão e gratidão e é também tudo à mistura, numa emoção quase explosiva, que invade o desejo de um novo começo e de uma nova Atitude perante a vida – deixar os ‘maus hábitos’ e iniciar os ‘bons’. A lista pode ser mais ou menos extensa, mas realiza-se com a perspetiva que é desta vez... que muda.

Mas é realmente assim: temos atitudes novas? O que muda?

Se quisermos, sim. Mudando a consciência e tornando claro que cada circunstância, acontecimento e facto da nossa vida nos traz e nos oferece - mesmo nos momentos muito complexos, intensos ou difíceis de transpor emocional ou fisicamente  – um pequeno degrau que devemos agradecer por ter sido uma escada para o nosso crescimento e nos poder dar pistas para o que ainda falta fazer – para novos momentos e uma nova atitude.



Tomar consciência de cada momento é tornarmo-nos mais fortes e mais sábios e também mais tolerantes, compassivos, solidários e mais flexíveis.

O Ano Novo quase se transforma ‘fisicamente’ numa espécie de portal mágico onde é permitido, ainda que por instantes, abrir e fechar um canal, uma passagem, para o nosso mundo interior.

É essencialmente com o olhar posto em nós que poderemos mudar cá dentro e fazer a diferença e iniciar uma nova postura e atitude.

Tentemos fazer de cada dia um ‘Ano Novo’, onde possamos estar presentes verdadeiramente de corpo e alma, e usufruir do momento exato  de que dispomos, seja ele qual for, com todas as suas positividades e negatividades.

Cada pessoa, cada acontecimento, é um renovar de energia e de conquistas – de novas atitudes.

Mesmo que sejam dolorosos e pareçam sem sentido, fazem parte de um percurso que nos é único, individual e fundamental para que possamos estar despertos e olhar para dentro de nós.
Que se tenham sempre as estrelas, a música e as luzes que nos invadem nas ruas, dentro de nós, que nos sirvam de farol e nos conduzam a ‘bom porto’.


Lista de desejos: transformar todos os objetivos em bênçãos.





Um Ano Novo fantástico.


Autora
Rita Afonso, psicóloga.


domingo, 4 de janeiro de 2015

Biodanza Crianças e Família - 25 de janeiro

Excecionalmente este mês ao 3º domingo, vimos por este meio convidá-lo(a) para uma sessão de Biodanza especialmente dedicada aos mais pequenos (mas também para os mais graúdos :-)).

Para todos os que, em Família, querem dançar a Vida!




Facilitadora: Marta Caramez

Data e hora: domingo, 25 de janeiro, pelas 10h30m

Local: sede do Telefone da Esperança