terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

O Sentido da Vida - 21 de abril de 2015






A busca do sentido da vida constitui um questionamento filosófico acerca do propósito e significado da existência humana.

Numa era marcada, em muitos aspetos, pelo ruído e pela confusão sobre aquilo que é verdadeiramente importante nas nossas vidas, encontrar o sentido pessoal de vida significa poder fazer escolhas mais congruentes com quem somos verdadeiramente e dar passos largos em direção à felicidade real.

Este grupo de desenvolvimento pessoal propõe aos participantes uma nova perspetiva sobre a estrutura de valores que orienta a sua vida, e acompanha-os à medida que experimentam mudanças no seu estilo de vida e na exploração de novas perspetivas para o futuro.


Destinatários
Todas as pessoas que procuram ou questionam o sentido da sua vida, nomeadamente aquelas que vivenciam ou já vivenciaram um vazio existencial ou crise de valores.

Objetivos
Este programa visa proporcionar aos participantes uma compreensão da estrutura de valores que orientam a sua vida e o desenvolvimento de níveis mais elevados de equilíbrio emocional, autoestima e autodeterminação.

Metodologia
  • Formação teórico-prática com componente vivencial;
  • Sessões presenciais de reflexão e partilha em grupo pequeno (entre 7 e 10 participantes) orientadas por um coordenador;
  • São entregues documentos de estudo para trabalhar em casa, durante a semana, tendo por base exercícios temáticos de aprofundamento. 


Duração
O curso consiste em 12 sessões com periodicidade semanal, de 2 horas cada.

Local e Horário
Sede do Telefone da Esperança, terças-feiras (das 19h às 21h), com início a 21 de abril.

Contribuição
30€/pessoa 

Inscrição
  1. Preencher o formulário online;
  2. Fazer a transferência bancária para o NIB 0010 0000 41841920001 06 (BPI);
  3. Enviar a respetiva cópia do comprovativo de pagamento para formacao@telefonedaesperanca.pt.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

SOLidão – sozinho ou a sós contigo?



A solidão por vezes tem cor, tem sabor, tem cheiro e temperatura – é escura e acinzentada, amarga, cheira a mofo e arrepia de frio.

Cobre-nos com uns dedos invisíveis que nos gelam e nos agarram ao desespero.

Muitos transtornos emocionais têm presente este sentir... a Solidão - é um sentimento de impotência, de incapacidade de pro-ação, de bloqueio e quase... abandono próprio.

Quando existe este sentimento de estarmos num ‘estado de solidão’ tudo parece em vão, ninguém parece dar por nós, pela nossa existência, nada parece poder vir a brilhar de novo, a voz fica em silêncio e cada vez mais nos parece que diminuímos de tamanho perante a imensidão do mundo ‘lá fora’.

Estas são situações de grande desconforto emocional e psicológico, muitas vezes associadas a quadros depressivos, ideias suicidas e sentimentos de menos valia e baixa autoconfiança, onde a tristeza e a solidão são quase sempre 'convidados especiais'.

Por vezes, um simples acontecimento na vida como uma mudança da situação familiar, relacional ou económica,  pode despoletar todo este cenário emocional, por um lado caótico e por outro restrito ao mundo de solidão que tenta persistir e resistir... dentro de nós.


Quando estes sentimentos e emoções estão presentes é provável estarmos perante um momento único e muito especial da nossa vida, de encontro com nós mesmos e que nos pede, alto e bom som, para nos escutarmos, nos sentirmos, nos resignificarmos. O corpo também fala.

Porque todos os dias a cada momento estamos sós e connosco em uníssono. E trazer isso para ‘fora’ é darmo-nos conta que nunca estamos sós, desde que estejamos conscientes do nosso ser, do nosso corpo, das emoções e experiências que nos empurram para a vida.

Estar só não tem de ser negativo ou patológico, e sermos capazes de estar sozinhos é termos conseguido construir  espaço suficiente  dentro de nós para lá caber o que quisermos trazer dentro, é ter espaço para todos os que são uma referência na nossa vida, todos os que são um farol que nos guia, um antibiótico de longa duração que nos vai curando aqui e ali, todos os acontecimentos, situações e aprendizagens que conciliamos docemente num mesmo tempo, espaço e lugar – no nosso coração.

Estar a sós contigo é poderes aprender a cada dia a amar mais o que és, o que tens para oferecer a ti mesmo e aos outros. É conheceres os teus limites mas não te limitares a eles, é quereres aprender a escutar-te e a ultrapassá-los com os braços abertos à vida.

Se achas que não consegues ultrapassar sem ajuda, pede-a a um profissional.

A solidão não deveria ser um sentir de mágoa, angústia e desespero, mas uma oportunidade de recalibrar a pressão que nos pode motivar e impulsionar.

Deveria ser SOL(idão) para brilhar com todo o teu potencial.
Que o Sol esteja sempre presente nas nossas vidas, o Sol interior de cada um.


Beijos de Luz e Esperança em cada Sol.


Autora
Rita Afonso, psicóloga.