sábado, 28 de março de 2015

Curso de Crescimento Pessoal - 7 a 10 de maio

"Nada assenta melhor ao corpo que o crescimento do espírito."
Anónimo





Duração
O curso dura 27 horas em regime residencial e intensivo. Começa na quinta-feira às 18 horas e termina no domingo durante a tarde.
A cada curso segue-se uma etapa de aprofundamento (entre 10 a 12 sessões semanais de 1,5 horas cada) para as pessoas que o desejem (recomendado).

Metodologia
Utilizam-se diversas técnicas segundo os objetivos que em cada momento se pretendem atingir: Exposições teóricas; Grupos operativos; Exercícios de sensibilização; Análises de casos; Leituras recomendadas.

Datas, Local e Horário
7 de maio: pós laboral, sede do Telefone da Esperança (Rua Duque de Loulé, Porto)
8 de maio: pós-laboral, em local a definir (Porto)
9 e 10 de maio: regime residencial, em local a definir (Porto)

Contribuição
100€/ pessoa



Inscrição
1. Preenche o formulário online;
2. Faz a transferência bancária para o NIB 0010 0000 41841920001 06 (BPI);
3. Envia a respetiva cópia do comprovativo de pagamento para
 formacao@telefonedaesperanca.pt.

Nota: A inscrição será validada por email apenas após cumpridos os 3 passos acima. Isto é, não se farão reservas de lugar caso algum dos passos referidos não se tenha verificado.


Para informações ou esclarecimentos poderá contactar-nos através do número 960 340 851 ou do email formacao@telefonedaesperanca.pt.


segunda-feira, 16 de março de 2015

Pedir Ajuda: Porque é por vezes tão difícil?



A voz  não sai.
As mãos não mexem.
O corpo pára.
O pensamento não pára.
A confusão aumenta.
O caos instala-se.






Então senta-te, respira fundo, não reajas e pede que dentro de ti a Tua voz desbloqueie a voz, as mãos, o corpo.
Deixa que a confusão serene e os pensamentos se tornem apenas teus ‘amigos’ e observa-os com tranquilidade, serenidade.

Pedir Ajuda não é fácil. Porquê?

Implica que vejamos através dos nossos construtos mentais (conceito usado na Psicologia para descrever o construído mentalmente com base nas experiências vividas), dos nossos limites culturais e educacionais, dos nossos preconceitos, em que falhámos? Não fomos suficientemente  capazes? Eficientes? Objetivos? Defraudámos as expectativas? De quem? As nossas ou as dos outros?

Pedir Ajuda. O que diz de nós? 

Aquilo que projetamos, que idealizamos em cada uma das áreas da nossa vida, é quase sempre um (des)encontro com o que acreditamos que seria o mais provável de acontecer – e acreditamos nisso. Muito mesmo.

Mas, quase sempre também, o caminho não é por ali, é mais uma curva, mais um sentido proibido, uma inversão de marcha, uma rotunda... um beco ‘sem saída’.
A questão é como juntamos as coisas – o que projetámos e o que de facto nos acontece no dia a dia. Isso pode ser avassalador – ou Não!

Muitas vezes pedir ajuda é sentido, e também percecionado, como fraqueza ou sinal que não controlámos de facto as nossas vidas. Mas quem pode dizer que tem o controlo? 



A vida flui, independentemente dos nossos desejos ou expectativas, nasce a cada dia, a cada movimento e ação, a cada encontro, renasce a cada momento.

Então porque não aproveitar e aprender a ir um pouco mais com essa fluidez? Confiar mais.

Fomos ensinados a reagir a tudo, a “ter de” tudo e mais alguma coisa e quando não conseguimos aparentemente compreender o que está a acontecer, achamos que simplesmente falhámos? Mas é isso que é a vida – um acabar e um recomeçar incessante, porque estamos vivos e queremos crescer e aprender.

Pedir ajuda é importante, mas muito mais importante é compreender que a podemos pedir, não porque falhámos no nosso percurso, mas porque podemos ter ajuda para superar e compreender melhor, de forma mais positiva, mais saudável e acima de tudo, sem nos autoavaliarmos ou criticarmos negativamente, integrando e crescendo com tudo o que por vezes parece caótico nas nossas vidas.

O caos é mais uma ferramenta, se bem usada, para podermos conhecer  um pouco mais do nosso caminho. O caos faz parte do crescimento. Não lutes contra ele, vê o que ele tem para te dizer.

Pede ajuda sempre que sentires necessidade. Ouve mais. Escuta com atenção os sinais que por vezes são tão evidentes no nosso corpo e nas nossas emoções. Ajuda mais. Compartilha ainda mais. Estuda mais. Lê mais. Medita. Compromete-te contigo, não com as expectativas dos outros. Vive mais no Agora.

Desenha a lápis os traços que podes ir construindo na tua vida e deixa fluir. Aceita. Apaga e começa de novo.

Aceita também ajuda. De um profissional, de um amigo.

O Telefone da Esperança (TE) é uma excelente via para poderes iniciar uma viagem de ajuda, autoajuda ou uma simples orientação. Pede Ajuda.



Beijos de PAZ.


Autora
Rita Afonso, psicóloga.

terça-feira, 10 de março de 2015

A dependência emocional


A dependência emocional é um estado psicológico que se manifesta nas relações sociais. Essas relações caracterizam-se por ser instáveis, destrutivas e marcadas por um forte desequilíbrio, onde o dependente se submete e idealiza o outro. Neste texto debruçar-nos-emos sobre a dependência emocional em casal.

Para a pessoa dependente, esta situação afeta negativamente a sua autoestima e a sua saúde física e mental. Mas, apesar do desconforto e sofrimento que a relação lhe causa, sente-se incapaz de terminar o relacionamento.

Quais são as características de uma pessoa dependente?
  • Baixa autoestima
  • Medo da solidão
  • Estado de ânimo disfórico (pensamentos e sentimentos negativos)
  • Coloca o seu parceiro sobre todas as coisas
  • Escolhe frequentemente parceiros egoístas, pretensiosos e hostis
  • Necessidade de contacto contínuo com o parceiro
  • Abnegação (renúncia a si mesmo com o objetivo de agradar)
  • Pretende exclusividade
  • Necessidade de agradar (preocupado com a crítica ou rejeição)
  • Défice de competências sociais (baixa assertividade)
  • Ocupa um papel inferior na relação (às vezes sucede o contrário)
A dependência emocional torna-se um problema quando a pessoa procura preencher o vazio da sua vida com o seu parceiro ou com vários parceiros sucessivos; quando deixa de ter objetivos e concentra-se única e exclusivamente na relação.

A dependência emocional assume várias designações de acordo com a literatura científica e de auto-ajuda (apego emocional, dependência de amor, dependência sentimental ou afetiva, distúrbio de personalidade dependente, ...). Mas, mais do que a respetiva nomenclatura, o que nos interessa é a forma como suprimir ou atenuar a dependência emocional. Se o que pretende é evitá-la e não chegar ao extremo descrito anteriormente, Antoni Martínez proporciona-nos  três chaves no seu blogue "Psicologia Positiva".

Eis as chaves para superar a dependência emocional:

  • Reconhecer o problema para melhorar a sua qualidade de vida
  • Fazer uma lista das coisas que o prejudicaram ou fez pelo seu parceiro (tomará consciência do sofrimento a que esteve exposto)
  • Aumentar a sua autoestima
  • Aprender a ficar sozinho
  • Potenciar a sua autonomia
  • Não negligenciar os seus amigos, relações de amizade
  • Tomar as suas próprias decisões


Mª Pilar Ferre Ribera 


sexta-feira, 6 de março de 2015

Quando confundimos Amor com Dependência

A dependência emocional é um problema muito comum mas ainda bastante desconhecido. 
Podemos defini-la como uma “necessidade extrema de receber amor e afeto, normalmente em relações afetivas, de modo que a própria vida gira em torno de outra pessoa”.

O perfil de um dependente emocional pode caracterizar-se por uma baixa autoestima, caráter submisso, que não concebe a solidão na sua vida e que anseia estar ao lado de alguém que tenha idealizado, de maneira que vive por e para essa pessoa.
Por outro lado, a personalidade do parceiro do dependente emocional é habitualmente a oposta: uma personalidade segura de si mesma, egocêntrica, dominante e pouco afetuosa.

Este tipo de pessoas, por sua vez, encontram o seu complemento perfeito nos dependentes emocionais.
Esta personalidade não é escolhida ao acaso pela pessoa dependente, uma vez que são características da personalidade que a atraem e as quais idealizou, já que carece delas. São relações baseadas na submissão, idealização, terror da rejeição e abandono.

A origem poderá estar numa infância de carências afetivas por parte da família de origem, meio social ou ambas, do dependente emocional.
Não estão habituados a ser realmente queridos, apreciados.

Sintomas da dependência emocional
  • Necessidade de estar acompanhado, não tolera a solidão;
  • Amplo historial de relações afetivas, normalmente umas seguidas às outras;
  • Baixa autoestima, é uma pessoa que não se quer bem e que necessita da aprovação e carinho constantes dos demais, especialmente do parceiro;
  • Não sabe dizer “não” para agradar ao outro;
  • Põe a sua relação acima de tudo (família, amigos, lazer) incluindo de si mesmo;
  • Deseja estar em contato permanente com o parceiro, seja fisicamente, através de telemóvel ou internet, etc.

Se a relação termina, o dependente começa a padecer de angústia, desespero, não pára de chorar, quer morrer, não pára de falar no tema. 
Para que o sofrimento da pessoa dependente desapareça podem ocorrer duas coisas:
  • O ex-parceiro aproxima-se para reatar a relação ou dá certas esperanças que tal aconteça;
  • Aparece outra pessoa de perfil similar que termina com o sofrimento, começando novamente o ciclo vicioso. Em verdade, é como se estivesse enamorado da relação e não da pessoa.

Qual é o tratamento da dependência emocional?
O tratamento consiste na aceitação do problema, reconhecendo a forma inadequada de se relacionar afetivamente com o seu par, tentando encontrar uma lógica para compreender o motivo da sua conduta. Procurar-se-á aumentar a sua autoestima e, mediante terapia cognitivo-comportamental, restruturará a forma patológica de se relacionar. É um processo terapêutico que, na maioria dos casos e com uma atitude positiva do paciente, tem resultados positivos.


Lúcia Moreno, Psicóloga


domingo, 1 de março de 2015

Biodanza Crianças e Família - 7 de março

Vimos por este meio convidá-lo(a) para uma sessão de Biodanza especialmente dedicada aos mais pequenos (mas também para os mais graúdos :-)).

Para todos os que, em Família, querem dançar a Vida!




Facilitadora: Marta Caramez

Data e hora: sábado, 7 de março, pelas 17h00m

Local: sede do Telefone da Esperança