quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Pinte o Céu com Estrelas



Pinte o céu com as estrelas

E deixe em seu coração entrar

Essa gostosa magia

Que existe e paira no ar…
Como poderia alguém

O céu com as estrelas pintar?

É só acreditar!

E sentir o verdadeiro amar…

E com as estrelas

O céu todinho pintar…

Acreditar…sempre acreditar…

Mesmo que a realidade chegue

a te machucar…

Nunca deves fraquejar

E sim continuar…

Continuar a acreditar….

Acreditar no Criador

Pedir à ele que aumente o amor…

Nos corações dos pessimistas…

Pois esse mundo lindo, Ele criou

Para os otimistas….

Que colocam o amor de maneira Realista…

E para quem acreditou, o cara lá

De cima o céu também pintou…

E talvez até quem sabe….

As estrelas ele usou….

Assim como a nos lembrar

Que não devemos perder a esperança

Que não devemos nunca

Deixar de ser criança.
Por isso, à cada Natal devemos

renovar a nossa maneira de amar

E assim conseguiremos…o céu com

as estrelas pintar…

Feliz será o seu Natal…

Basta “você” acreditar…


Célia Piovesan

sábado, 17 de dezembro de 2011

Mensagem de Natal


Eis-nos chegados ao final de mais um ano, em que crescemos, servimos, e fizémos novos amigos. O sentimento é de gratidão por tudo o que de maravilhoso nos foi dado viver. Um obrigado muito especial a cada um dos voluntários que dedicou o seu tempo, o seu saber e o seu entusiasmo à nossa missão comum: levar paz e esperança aos corações de quem nos pede ajuda, e fornecer ferramentas de vida e de encontro pessoal a todos aqueles que escolhem fazer os nossos cursos de desenvolvimento pessoal e de formação de voluntários.

Para quem lê estas palavras, o nosso abraço natalício e um até breve!

A Equipa do T.E. Portugal

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

5 a 8 de Janeiro - Curso de Conhecimento de Si Mesmo

“A descoberta de si próprio pode tornar-se uma tarefa apaixonante
durante toda a vida”. (John Powell)



Só pode ajudar os outros aquele que está em equilíbrio consigo mesmo. Este curso oferece a todos os que desejem colaborar, enquanto voluntárioS, em organizações de ajuda alguns instrumentos válidos de análise, a fim de conhecer melhor as suas motivações profundas bem como as capacidades e limites individuais no âmbito da relação de ajuda.


Objectivos:
  • Facilitar, de uma forma simples mas completa e eficaz, o auto-conhecimento e a compreensão da própria personalidade.
  • Descobrir as Suas potencialidades não desenvolvidas e os condicionamentos que impedem o seu desenvolvimento.
  • Estimular a seriedade do compromisso pelo Seu desenvolvimento e crescimento pessoal e oferecer-te meios de apoio adequado e eficaz.

Duração:
O curso dura 34 horas, em regime intensivo. Começa na quinta-feira às 18.00 horas e termina no domingo às 17.00h horas. Quita-feira e sexta-feira, o horário é pós-laboral. A cada curso segue-se uma etapa de aprofundamento (entre 10 a 12 sessões semanais de 1,5 horas cada), para as pessoas que o desejem.

Metodologia
Utilizam-se diversas técnicas segundo os objectivos que em cada momento se pretendem atingir: Exposições teóricas; Grupos operativos; Exercícios de sensibilização; Análises de casos; Leituras recomendadas.

Contribuição
50 €/pessoa (ou 30€/pessoa na inscrição de dois membros de um casal)

Só se considera efectuada a inscrição quando acompanhada da respectiva ficha de inscrição e do sinal de 20€.

Testemunhos de participantes de edições anteriores

"Com esta formação, sinto-me mais esclarecida àcerca de mim própria. Tomo cada vez mais consciência do ponto onde estou e do que preciso alterar na minha vida. Vem e experimenta!" (M.C.)


"Digo sempre a cada amigo para frequentar esta formação para o “Conhecimento de Si Mesmo”. Só vivenciando-o é que terá a resposta a muitas interrogações. Recomendo-o sempre e só não “empurro”  as pessoas para cá porque respeito as suas indecisões!" 

"É uma experiência enriquecedora, que tem uma grande utilidade no desenvolvimento do EU. Como desenvolvimento pessoal, é muito importante ajudar o outro. Para crescer, desenvolver o seu interior. Saber Estar é muito importante, saber ajudar o outro, gostar de ajudar o próximo muito bom para nós. Recomendo!"


"Esta formação promove a reflexão acerca de nós mesmos, quem somos, qual a estrutura do nosso “Eu”, como exprimir os nossos sentimentos, porque somos como somos e não de outra maneira qualquer. Penso que estas são questões que “assaltam” toda a gente, nalgum momento da sua existência. Portanto, será necessário que o ser humano procure encontrar respostas. É também muito intenso ou poderá ser, se tomarmos este como um compromisso levado a sério. Por conseguinte, recomendo esta formação."

"Esta formação não se destina a pessoas que não buscam melhorar. Se pensas que sofres e estás confuso e cansado de resistir, se te sentes meio perdido, então esta é só uma pequena ajuda para sentires um abraço amigo e te ajudar a organizar ideias e a simplificá-las. Há tão poucos bons momentos como este na nossa vida!!"


"Sinto-me com grande vontade de desenvolver tudo o que aprendi e que tocou a minha sensibilidade, para posteriormente poder ajudar os outros. Durante toda a formação, tive o sentimento de leveza e gratidão." (M.A.A.)  


"Recomento esta formação, porque vejo uma porta aberta à Esperança de uma vida feliz, com sentido e, sobretudo, com mais SABOR! AQUI ENCONTREI A FORÇA E O SENTIDO MAIOR PARA VIVER!"

"Este curso trouxe-me mais consciência e consequentemente mais felicidade à minha vida."


"Esta formação constitui uma boa oportunidade para encontrar aquele seu lado que lhe ensinará muito sobre si mesmo e sobre a paz interior. Naturalmente, recomendo-a."


"Nesta formação, há uma grande oportunidade de se descobrir a si mesmo e aprender sobre o colectivo que o cerca. Sim! Recomendo! Beijo no coração. (E.S.)"


"Eu adorei e recomendo aos amigos e pessoas conhecidas que façam este curso."

Talhados para a Festa


Hoje já são 12. Mas aquele dia 7 ficou gravado nas minhas doces memórias. Não me canso de ruminar, peça por peça, toda aquela nossa festa de dupla face: A Arca de Natal, na Estação de S. Bento, e o nosso “3º Aniversário” de abertura ao público – na Sede do T.E. Nas suas diferentes formas de expressão, foi um dia em cheio – a começar às 10 h da manhã, para ir até ás 24, ainda com fome de muito mais... A dar-nos força para PRO+seguir. Porque, para muitos, a festa ainda tarda. Daí que, para nós T.E., a Estrela fica Além, o nosso rumo a apontar...

Nestas minhas ruminações, recordo histórias dos filhos e olho os netos – com particular incidência, agora, na mais pequenina, a Ana, de 3 aninhos. E lembro a história daquele pai (penso que Jonh Williams) que, ao celebrar o 3º aniversário do seu filho mais velho, viveu esta curiosa experiência, já ao deitar o menino, a quem perguntou se tinha gostado da festinha dos seus anos.

- Gostei, papá. Gostei muito. (Silêncio). Mas acabou... As pessoas foram embora!... (Silêncio) – Ó papá, para haver festa é preciso pessoas, pois é?!...

Esta exclamação interrogativa mexeu naquele pai. A sua mulher estava grávida pela segunda vez e aquela pergunta inesperada do filho de 3 anos põe-no a pensar: - ... para haver festa é preciso pessoas... Questiona-se sobre quem ensinará a uma criança uma coisa destas em que os adultos não se dão assim tanta conta. E decide arrumar a sua vida para que, ao nascer do 2º filho, possa estar presente e observar o mais tempo possível a vida que nasce.

Desse trabalho / observação / registo nasceu um livro curioso – Joi, (Alegria). É como que uma tese a defender esta verdade: A Vida é Alegria. E, ao mesmo tempo, um manual de formação sobre a importância e transcendência das relações interpessoais e de amorização de grupos. Servi-me muitas vezes dele para a Formação de que estava encarregado – As Relações Interpessoais e Com o Público. Ainda na sua edição francesa, na década de 80,

Fui buscar isto agora porque também eu venho descobrindo que a festa nos está no sangue. É para ela que estamos talhados. São já muitos os pequenos grandes nadas que me lo dizem. Aqui e além vou respigando e vejo que se multiplicam à medida que aguço a minha curiosidade pelo fenómeno. Nós estamos mesmo talhados para a festa. Basta deixarmo-nos ser. Mas, descubro: Precisamos quem nos puxe. E/ou pararmo-nos a ouvirmo-nos e dizermo-nos...

Quer na Arca quer no jantar, porque já são da Família T.E., estiveram connosco alguns elementos do grupo de Cavaquinhos de Sermonde, Cavaquinhos do Marquês e outros mais grupos de animação que vão nascendo do dinamismo de uma família curiosa – a mãe Amélia, o pai Manuel e o jovem filho Tiago.

Mais uma vez, A Estação de S. Bento, virou Coliseu dos Recreios... Este grupo que animou o Encerramento da Arca 2011 encheu aquele átrio solene. Vimos, ouvi e lemos.. Pudemos registar de muitos: - Obrigado, senhores. A gente precisa tanto disto! Esta alegria faz bem à gente... É pena haver tão pouco...

Fico-me a magicar: Afinal, o Espírito T.E. é levar a festa àqueles que dela estão privados. Na mira de despertar em cada um a festa que traz dentro.

Abel Magalhães

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Parabéns ao T.E. Portugal!


Há 3 anos, no dia 7 de Dezembro de 2008, o Telefone da Esperança Portugal abriu oficialmente, na cidade do Porto, o seu primeiro centro em Portugal, após 4 anos dedicados à formação dos seus voluntários. Hoje estamos de parabéns e reforçados no nosso compromisso de levar a esperança a mais lares portugueses e a mais corações.

Isto só acontece porque temos uma maravilhosa equipa de voluntários capacitados e empenhados que continuam a acreditar neste projecto e a contruí-lo.

Daqui a três anos, esperamos ter mais centros abertos em Portugal e orientação em crise (por telefone ou presencial) 24 horas por dia, para ajudarmos todos quantos necessitem de nós. Se quiser ajudar-nos a realizar esse sonho ou juntar-se ao nosso projecto, contacte-nos: porto@telefonedaesperanca.pt ou lisboa@telefonedaesperanca.pt.

Um abraço cheio de Esperança!


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O Telefone da Esperança em Lisboa



Estou a chegar. Procuro saber como correu hoje a Arca de Natal, a decorrer na Estação de S. Bento. Maria Elisa, que esteve no comando da barca, informa que correu muito bem.
Ainda antes de dormir, deixo-me tocar pelo nosso encontro em Lisboa. Foi o primeiro contacto oficial para a constituição de um grupo para abertura de um Centro do T. E. na Capital. Esteve connosco o Teo Martin, de Badadoz. Que, para além da presidência daquele Centro T.E. e nosso orientador pedagógico, é também o responsável internacional pela abertura de novos Centros. Uma vida toda ela entregue à causa dos outros, nesta modalidade do Telefone da Esperança. É um homem alegre e contagiante. Vê-se que bebe felicidade daquilo que faz. E sabe irradiar a Esperança.
Em Lisboa, estivemos na Escola Superior de Enfermagem – pólo Gulbenkian. Com pouca gente, que a data não foi a jeito. Mas sentimos vibração. Gente que quer saber como é – para fazer com segurança.
A forma como decorreu este primeiro encontro mostra bem  interesse e a qualidade de quem, voluntariamente, se lança assim aos mares ignotos da Relação de Ajuda. Um mare magnum em que todos sonhamos poder ser úteis a alguém, porque somos seres de cuidado; um mare magnum em que poucos sabem navegar – tantos são os escolhos que encontramos ali submersos...
Recordamos as exigências de um eficaz Saber Ajudar. Reflectimos o caso daquele homem que, tendo aliviado a dor de um macaco ferido e de quem cuidou até final, se viu preso ao macaco que, agradecido, o seguia para todo o lado.
E aconteceu que, um belo dia, cansado, o homem adormeceu à sombra de uma árvore. Uma mosca teimosa pousava-lhe na cara descoberta. Mesmo a dormir, o homem sacudia a mosca.
O macaco vigiava e logo quis ajudar... Deixou a mosca poisar-se. Vai devagarinho e amanda-lhe uma palmada tal que ... mata a mosca e ... mata o homem. Porque, para ajudar, não basta a oa intenção. Há que fazer(-se) uma cuidada Pré+paração.
E é nessa linha que Lisboa já está a trabalhar. No próximo Curso de Conhecimento de Si Mesmo, 5 a 8 de Jan. 2012, teremos aquela gente connosco. É o irradiar da esperança. Para a construção da Paz.

Abel Magalhães - Presidente do T.E. Portugal

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Construtores da PAZ



Abriu-se a Arca de Natal. Foi ontem, na estação de S. Bento. Em nova edição – melhorada e aumentada!... Com um novo design, a branco e cor de salmão. Aquele já consagrado espaço turístico, ontem, hoje e amanhã, está a ser sobretudo um lugar de encontro e de festa. Porque o Natal, com suas Belezas Ignoradas, tem sempre o poder da magia divina que lhe está na origem – mesmo quando desconhecida por tantos.

Paro a contemplar aquele vasto recinto. Dentro do habitual bulício de uma estação de caminho de ferro, por onde passam diariamente 60.000 pessoas, hoje tudo está diferente. Tudo ali é cor. Música. Palco que promete animação. E encontro de gente que precisa de gente – para se sentir mais gente... Fazendo e desfazendo pequenos grupos, em frente a cada banca a representar uma Instituição Social, ali presente. A dizer à Cidade Invicta que, apesar da crise, a Solidariedade (como nova forma de dizer o Amor ao próximo) ainda não morreu. O Porto tem vida. E a Autarquia apareceu ali também, a dizer-se e a dizer-nos que a Paz vai correndo como um rio ... De mão para mão, em cada nova geração que chega a tomar a vez de quem parte. Dá gosto saber ler com o coração – que sempre vê mais longe do que os olhos... O homem, naturalmente, gosta de dar-se, comunicar-se, ser útil.

Chega o Zezinho que, nos anos 50 / 60, foi dos batatinhas da Casa do Gaiato de Paço de Sousa. Hoje é um avô derretido, a mostrar fotos de pinturas que já fez para o Natal dos netos. Traz um quadro a óleo, pintado por ele – para oferta ao T.E. A dizer que o tempo de reforma não tem der ser triste. Pode ser aproveitado para aprender coisas novas que dão vida à gente. Quer saber como se pode pertencer a esta Instituição. E partiu a consultar a esposa a ver se estão livres de compromissos para, na 4ª feira, pelas 20.00h, participar na Festa do nosso 3º Aniversário.

São tudo testemunhos de que Deus quer, o homem sonha e a obra nasce. É uma questão de encontro... Homens que saibam sonhar os sonhos que Deus / o Amor sempre sonha – que o homem se construa para a relação de reciprocidade e comunhão amorosa. Essa que lhe dá essa Paz por que seu coração sempre anseia.

Apetece cantar: Vamos a correr, vamos a Belém... (que hoje virou Arca de Natal, na Estação de S. Bento). Para construir a Paz. Testemunhar que Ele está vivo. E a revelar-se em sempre novas formas de experimentar e de expressar a Vida.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

OS "COLIBRIS" DO T.E.




Ontem, no T.E., terminamos mais uma edição do Curso de Crescimento Pessoal – o nº 2 do Plano de Formação Integral de Agentes de Ajuda. Em termos de quantidade, foi um grupo bastante pequeno – 13 pessoas. A contrastar com a qualidade que cada um dos participantes foi revelando ao grupo, à medida que se iam desenrolando as palestras e as dinâmicas próprias deste Curso. Atingimos um nível de partilhas vivenciadas de um jeito tal que a todos comoveu. Realmente, a libertação dos “engulhos” que cada um traz dentro de si a impedir o seu desabrochar para a vida acaba sempre por se revelar a grande forma de dar mais vida às nossas pobres vivas - enclausuradas nas nossas histórias de sofrimento e dor.

Hoje, já em jeito de acção de graças por mais este passo dado pelo T.E., dei comigo a lembrar cada um dos que, com seu pequeno contributo, esteve na origem desta nova edição do Curso. Saltou-me, então, a lenda do colibri, (a mais pequenas das aves do Planeta em crise), que dá também pelo nome de beija-flor. Das diferentes versões que desta lenda já conheço, a que mais me encanta é esta:

A floresta deflagrou num incêndio incontrolável. Homens e animais, aflitos e desorientados, entraram em pânico a correr e a gritar em todas as direcções, não sabendo já que mais fazer. Só o colibri, atarefado mas sereno, parecia saber o que havia que fazer, naquelas circunstâncias: Ia a um charco de água onde o fogo ainda não era, mergulhava e vinha a correr onde o fogo parecia mais ameaçador. Aí, batia as asas, tentando atirar para o fogo o máximo de água que conseguia trazer.

Deus, comovido, ao ver todo aquele afã, ter-lhe-á perguntando: - Diz-me, colibri, será que tu acreditas que, com esse teu trabalho todo, vais conseguir apagar o fogo?!... Aida sem parar, o colibri respondeu: - Não, Senhor. Não. Mas nem penso nisso. O que eu devo a esta floresta, onde nasci e cresci, o que lhe devo é de tal ordem que não posso deixar de fazer o que está ao meu alcance fazer. Tenho vivido aqui momentos de verdadeiro encantamento e de acção de graças pelo dom que ela tem sido para todos nós. Com a Tua ajuda, Senhor, alguma coisa hei-de conseguir.

Olho o T.E. Revejo as nossas múltiplas actividades. Sei que uma Direcção, por muito competente que seja, jamais conseguirá acudir a este fogo de Amor por esses que, nunca tendo tido uma oportunidade para entrar num Curso de Crescimento Pessoal, sofrem porque, em cada crise, logo vêem morrer a Esperança em dias melhores.

O trabalho dos nossos colibris é indispensável. À vista de todos e/ou escondidos nos bastidores, eles estão lá. A fazer o seu papel. E é graças a eles que o Projecto T.E. está a avançar. Calmamente, mas a avançar.

Ao longo do Curso fui identificando alguns nomes, escondidos na cozinha, sob a capa do S. Martinho da São, ou na pomada do Vitor, o arroz da Mila, a sopa da Ana Teresa, a jeropiga do Abel, ... E outros, na sala e arredores: Elisa, Isabel, Teresa Oliveira, Rosa, Fernanda, Manela, Irene, Teo, ...

É-nos legítimo concluir que o T.E. não é mesmo dos que nele “mandam”... É sobretudo dos que muito o amam.


Abel Magalhães,
Presidente da Direcção do T.E. Portugal

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Sobre a riqueza


"Proponho-me acusar a Revista “Fortune”, pois fui vítima de uma omissão inexplicável. É que publicou a lista dos homens mais ricos do planeta, e nessa lista eu não apareço. Aparecem sim, o sultão de Brunei, aparecem também os herdeiros da Sam Walton e de Takichiro Mori. Figuram também personalidades como a rainha Isabel de Inglaterra, Stravos Niarkos e os mexicanos Carlos Slim e Emílio Azcárraga.

Contudo, a revista não me menciona a mim.

E eu sou um homem rico, imensamente rico. Ora vejam vocês: tenho vida, que recebi não sei porquê, e saúde, que conservo não sei como.

Tenho uma família, uma mulher adorável que ao entregar-me a sua vida me deu o melhor da minha; filhos maravilhosos de quem não recebi senão felicidade; netos com os quais exerço uma nova e gozoza paternidade.

Tenho irmãos que são como meus amigos e amigos que são como meus irmãos.

Tenho gente que me ama com sinceridade apesar dos meus defeitos, e a quem amo com sinceridade apesar dos meus defeitos.

Tenho quatro leitores aos quais todos os dias agradeço porque lêem bem aquilo que escrevo mal.

Tenho uma casa, e nela muitos livros (a minha mulher diria que tenho muitos livros e entre eles uma casa).

Possuo um pedacito do mundo na forma de um pomar que todos os anos me dá maçãs que me recordam ainda mais a presença de Adão e Eva no Paraíso.

Tenho um cão que nunca vai dormir sem que eu chegue e me recebe como se eu fosse o dono dos céus e da terra.

Tenho olhos que vêem e ouvidos que ouvem, pés que caminham e mãos que acariciam; cérebro que pensa coisas que já tinham ocorrido a outros, mas que nunca me tinham ocorrido a mim.

Sou dono da comum herança dos homens: alegrias para disfrutas e tristezas para me tornar irmão dos que sofrem.

E tenho fé em Deus que guarda para mim infinito amor.

Pode haver maiores riquezas do que as minhas?

Então porque é a q revista “Fortune” não me colocou na lista de homens mais ricos do planeta?"



Armando Fuentes Aguirre (Catón), jornalista mexicano.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A Cidade dos Poços, por Jorge Bucay


"Esta história representa para mim o símbolo da corrente que une as pessoas através da sabedoria dos contos. Contou-ma uma paciente que a tinha ouvido, por sua vez, da boca de um ser maravilhoso, o padre crioulo Mamerto Menapace. Assim como a reproduzo agora, ofereci-a uma noite a Marce e a Paula.

Aquela cidade não era habitada por pessoas, como todas as outras cidades do planeta.

Aquela cidade era habitada por poços. Poços vivos… mas afinal poços.

Os poços distinguiam-se entre si não somente pelo lugar onde estavam escavados, mas também pelo parapeito (a abertura que os ligava ao exterior).

Havia poços ricos e ostensivos com parapeitos de mármore e metais preciosos; poços humildes de tijolo e madeira, e outros mais pobres, simples buracos rasos que se abriam na terra.

A comunicação entre os habitantes da cidade fazia-se de parapeito em parapeito, e as notícias corriam rapidamente de ponta a ponta do povoado.

Um dia, chegou à cidade uma «moda» que certamente tinha nascido nalgum pequeno povoado humano.

A nova ideia assinalava que qualquer ser vivo que se prezasse deveria cuidar muito mais do interior do que do exterior. O importante não era o superficial, mas o conteúdo.

Foi assim que os poços começaram a encher-se de coisas.

Alguns enchiam-se de jóias, moedas de ouro e pedras preciosas. Outros, mais práticos, encheram-se de electrodomésticos e aparelhos mecânicos. Outros ainda optaram pela arte, e foram-se enchendo de pinturas, pianos de cauda e sofisticadas esculturas pós-modernas. Finalmente, os intelectuais encheram-se de livros, de manifestos ideológicos e de revistas especializadas.

O tempo passou.

A maioria dos poços encheu-se a tal ponto que já não podia conter mais nada.

Os poços não eram todos iguais, por isso, embora alguns se tenham conformado, outros pensaram no que teriam de fazer para continuar a meter coisas no seu interior…

Um deles foi o primeiro. Em vez de apertar o conteúdo, lembrou-se de aumentar a sua capacidade alargando-se.

Não passou muito tempo até que a ideia começasse a ser imitada. Todos os poços utilizavam grande parte das suas energias a alargar-se para criarem mais espaço no seu interior. Um poço, pequeno e afastado do centro da cidade, começou a ver os seus colegas que se alargavam desmedidamente. Ele pensou que se continuassem a alargar-se daquela maneira, dentro em pouco confundir-se-iam os parapeitos dos vários poços e cada um perderia a sua identidade…

Talvez a partir dessa ideia, ocorreu-lhe que outra maneira de aumentar a sua capacidade seria crescer, mas não em largura, antes em profundidade. Fazer-se mais fundo em vez de mais largo. Depressa se deu conta de que tudo o que tinha dentro dele lhe impedia a tarefa de aprofundar. Se quisesse ser mais profundo, seria necessário esvaziar-se de todo o conteúdo…

A princípio teve medo do vazio. Mas, quando viu que não havia outra possibilidade, depressa meteu mãos à obra.

Vazio de posses, o poço começou a tornar-se profundo, enquanto os outros se apoderavam das coisas das quais ele se tinha despojado…

Um dia, algo surpreendeu o poço que crescia para dentro. Dentro, muito no interior e muito no fundo… encontrou água!

Nunca antes nenhum outro poço tinha encontrado água.

O poço venceu a sua surpresa e começou a brincar com a água do fundo, humedecendo as suas paredes, salpicando o seu parapeito e, por último, atirando a água para fora.

A cidade nunca tinha sido regada a não ser pela chuva, que na verdade era bastante escassa. Por isso, a terra que estava à volta do poço, revitalizada pela água, começou a despertar.

As sementes das suas entranhas brotaram em forma de erva, de trevos, de flores e de hastezinhas delicadas que depois se transformaram em árvores…

A vida explodiu em cores à volta do poço afastado, ao qual começaram a chamar «o Vergel».

Todos lhe perguntavam como tinha conseguido aquele milagre.

— Não é nenhum milagre — respondeu o Vergel. — Deve procurar-se no interior, até ao fundo.

Muitos quiseram seguir o exemplo do Vergel, mas aborreceram-se da ideia quando se deram conta de que para serem mais profundos, se tinham de esvaziar. Continuaram a encher-se cada vez mais de coisas…

No outro extremo da cidade, outro poço decidiu correr também o risco de se esvaziar…
E também começou a escavar…
E também chegou à água…
E também salpicou até ao exterior criando um segundo oásis verde no povoado…
— Que vais fazer quando a água acabar? — perguntavam-lhe.
— Não sei o que se passará — respondia ele. — Mas, por agora, quanto mais água tiro, mais água há.

Passaram-se uns meses antes da grande descoberta.

Um dia, quase por acaso, os dois poços deram-se conta de que a água que tinham encontrado no fundo de si próprios era a mesma…
Que o mesmo rio subterrâneo que passava por um inundava a profundidade do outro.

Deram-se conta de que se abria para eles uma vida nova.

Não somente podiam comunicar um com o outro de parapeito em parapeito, superficialmente, como todos os outros, mas a busca também os tinha feito descobrir um novo e secreto ponto de contacto.
Tinham descoberto a comunicação profunda que somente conseguem aqueles que têm a coragem de se esvaziar de conteúdos e procurar no fundo do seu ser o que têm para dar…"


Jorge Bucay
Contos para pensar
Cascais, Editora Pergaminho, 2004

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Steve Jobs. R.I.P.

Um dia após a sua partida, prestamentos a nossa homenagem a este homem que deixou uma marca indelével no nosso mundo e que, acima de tudo, foi um pensador e comunicador de excelência. Que descanse em Paz.


"O teu tempo é limitado, por isso não o desperdices a viver a vida de outra pessoa. Não te deixes armadilhar pelos dogmas - que é a mesma coisa que viver pelos resultados do que outras pessoas pensaram. Não deixes que o ruído das opiniões dos outros saia da tua própria voz interior. E, mais importante ainda, tem a coragem de seguir o teu coração e a tua intuição. Estes já sabem, de alguma forma, aquilo em que tu verdadeiramente te vais tornar. Tudo o resto é secundário." - Steve Jobs ( 1955-2011) in Discurso em Stanford.

18 de Outubro - Tarde Eutrapélica com Danças Circulares



São TODOS convidados - amigos actuais do TE e os "amigos potenciais".

Convém trazer -se roupa confortável e algo para "pormos em comum" na mesa (quem queira e possa).

Para mais informações: 918242206/960019471 (Manuela Cardoso).

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

10 a 13 de Novembro: Curso de Crescimento Pessoal


Este curso abre as portas ao crescimento do Ser Pessoa e ao desenvolvimento das potencialidades que todos os seres humanos têm adormecidas ou esquecidas. São trabalhados em profundidade os temas da comunicação e da interacção pessoal.

Metodologia:
Exposições teóricas, grupos operativos, exercícios de sensibilização, análise de casos, leituras recomendadas.

Local :
Na nossa Sede, sita à Rua Duque de Loulé, nº 90, 2º Esq, no Porto.
Data:
Decorrerá nos dias 10, 11, 12 e 13 de Novembro, com o horário abaixo indicado (por forma a não colidir com os normais compromissos profissionais).

O Curso inclui, após este fim-de-semana, 12 sessões semanais de 2 horas cada, em grupos de cinco a dez pessoas, para aprofundamento da aprendizagem.

Horário:
- Dia 10 - Quinta-feira das 18h às 22h
- Dia 11 - Sexta-feira das 18h às 22h
- Dia 12 - Sábado das 9h às 19h com intervalo de 1h 30m para almoço
- Dia 13 - Domingo das 9h às 14h
Nota: Na Quinta e na Sexta-feira, partilha, ao jantar, do que cada um trouxer.
Contribuição:  50 euros.

Inscrições e pedidos de informação:
      telefone: 222 030 707 (das 20 às 23 horas)  ou 960 340 851

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Outubro 2011: Próximas ediçoes do curso de Auto-Estima


Gostarmos de nós é a base para um crescimento são, para a constituição de relações saudáveis, e para sermos capazes de níveis superiores de bem-estar e felicidade. Infelizmente, nem sempre a história pessoal do indivíduo favorece o desenvolvimento de uma auto-estima sã, antes promovendo sentimentos de auto-desmerecimento, inseguranças, medos…

Partindo da velha máxima de Jean-Paul Sartre “Não somos responsáveis por aquilo que fizeram de nós, mas somos responsáveis por aquilo que fazemos com aquilo que fizeram de nós”, este curso oferece novos caminhos àqueles que querem desenvolver a sua auto-estima, ajudando-os a:

• Clarificar o conceito de auto-estima,

• Compreender como criamos a nossa auto-imagem,

• Detectar os erros de pensamento em que baseamos as nossas actuações inadequadas,

• Procurar novas formas de actuar mais adequadamente

• Solucionar problemas de relação, connosco mesmos e com os outros.


Metodologia

Utilizam-se diversas técnicas segundo os objectivos que em cada momento se pretendem atingir: Exposições teóricas; Grupos operativos; Exercícios de sensibilização; Análises de casos; Leituras recomendadas.

Duração, Horário e Local
Este curso decorre ao longo de 9 Sessões semanais, de 2 horas cada.

As próxima ediçoes serao:
Grupo 1 - Segundas-Feiras das 18h às 20h, com início no dia 3 de Outubro.

Grupo 2 - Quintas-Feiras das 19h às 21h, com início no dia 6 de Outubro.

Contribuição: 10 euros


Informações/inscricões:

Email: cursos@telefonedaesperanca.pt
Tlm: 960.340.851
Telefone Esperança: 222 030 707 (das 20 às 23 horas)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Convite do Presidente do Telefone da Esperança de Sevilha



Caros amigos,

Como deveis saber, o 40o aniversario do Telefone da Esperança será festejado ao longo de um ano através de uma série de actos, sendo que o primeiro e o mais significativo de todos será o que terá lugar no próximo dia 23 de Setembro, a partir das 19H30, em horário espanhol [correspondendo às 18H30 em horário português] e que teremos a sorte de festejar nos Reales Alcázares de Sevilha.

Porque a distância impede a presença de muitos dos nossos voluntários e amigos -  afinal, estamos presentes nao só em Espanha como em Portugal, na Suiça, no Reino Unido e em vários países da América Latina - será possível acompanharem a cerimónia por internet, através de acesso à página espanhola do Telefone da Esperança: www.telefonodelaesperanza.org.

Muito nos alegraria que utilizassem este recurso, pois assim estaríamos todos juntos sem que sentíssemos a ausência de ninguém.

Em nome do Telefone da Esperança de Sevilha e em meu nome também, um forte abraço,

Miguel Angelo Terrero

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

17 de Setembro - Tarde Eutrapélica com Biodanza



Biodanza é tomar nas suas mãos o controlo da própria Vida! Dançar a Vida em toda a sua plenitude, através de vivências que induzem o encontro com a saúde e o bem-estar (vitalidade), o prazer de viver (sexualidade), a expressão das suas capacidades (criatividade), o vínculo com o outro (afectividade) e com a Natureza e o Cosmos (transcedência).

Como o fazemos? Durante uma hora e meia dançamos, em grupo e individualmente, exercícios propostos por um facilitador com a finalidade de integrar progressivamente estes potenciais e dessa forma alcançar uma condição de vida mais saudável e integrada.

No passado mês de Junho, a Biodanza deu-se a conhecer pela primeira vez na sede do T.E. Gostámos todos tanto que queremos mais. E a Ana Maria Silva mais uma vez nos disponibilizou, carinhosamente, a sua alegria, o seu saber, a sua arte. E aqueles que não puderam participar em Junho ganharam uma nova oportunidade!!!


Ainda com dúvidas? Então, melhor mesmo é experimentar, porque a Vida não se conta, não se explica, não se percebe. A Vida sente-se, vivencia-se, incorpora-se, integra-se. E, por vezes, gostamos, outras não... mas só depois da vivência o poderemos saber...

Pode trazer familiares e amigos de todas as idades.Data: 17 de Setembro (das 15.30 às 18 horas)


Nota 1: Convém trazer roupa confortável.


Nota 2: Quem quiser pode trazer um “petisco” para partilhar ao lanche.




Local: Sede do Telefone da Esperança Porto - Rua Duque de Loulé, nº 98, Porto

Facilitadora: Ana Maria Silva

Mais informações: Manuela Cardoso (918242206/960019471) ou  T.E. (960340851 ou 222030707, das 20h às 23h)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Celebração dos 40 anos do Telefone da Esperança, em Sevilha

Jornadas "Posições de Base de Vida"

 

Todo o ser humano, desde o berço até à morte, necessita de:

Valorização // Afecto

Carinho // Apreço

Compreensão // Reconhecimento

Aceitação // Estima

Estas nossas Necessidades Básicas, de carácter relacional e afectivo, muitas vezes, foram abafadas por mensagens negativas que recebemos dos adultos que nos rodeavam. Eram inibidoras do desabrochar harmonioso da nossa personalidade. *** Tais mensagens podem estar ainda muito activas em nós.

Nascido para RENASCER(-SE), cada homem é constituído em seu próprio desafio para se ir realizando a si próprio através de compromissos, atitudes e opções humani-zantes. Daí, este nosso Programa de Auto-Ajuda "POSIÇÕES DE BASE  DE VIDA", cujos objectivos são:

► Despertar para o conhecimento progressivo d’o que é, o que pesa e como funciona uma Posição Base de Vida
► Iniciar-se na identificação e gestão consciente da sua própria Posição Base de Vida
► Proporcionar uma experiência de primeiro contacto com uma realidade do nosso quotidiano praticamente ignorada.

Local:
Sede do Telefone da Esperança

Data e Horário:
11.09.2011 (Domingo) – Das 09.00 às 18.30.  (Intervalo de 01.30h para almoço)

Inscrição:
Preço: 10 € - Despesas de “porta aberta”
Inscrição até 07 de Setembro. Só se considera efectuada quando acompanhada da respectiva ficha e pagamento.


Contactos:
Por e-mail: cursos@telefonedaesperanca.pt
Por telefone: 960.340.851 / 222.030.707 (só das 20 às 23.00h)