segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

PRIMEIRO ANIVERSÁRIO





O T.E. passo a passo, vai fazendo caminho... !

Oito dias depois da nossa Festa que, de 4 a 7, foi decorrendo na Estação de S. Bento e, no dia 7 à noite, culminou com o Jantar na nossa Sede, esta Direcção não pode deixar de salientar, louvar e agradecer a generosidade e a requintada competência com que o T.E. se apresentou.

2 mesas que não faziam nada má figura naquele conjunto da Arca de Natal, uma organização do Porto Social, da CMP.

3 Momentos de Animação que nos foram confiados estiveram de tal modo à altura do momento e foram tão bem conseguidos que, graças à sábia interacção do "Santi Mani" e "Os Rebuçadinhos de Sermonde", o T.E. saiu reforçado.


Já na Sede, aquela Decoração Geral (e as mesas , em particular) com aquele Jantar de requinte de cooperações, tudo ajudou a criar aquele especial ambiente de Qualidade do Serviço e de Alegria do Encontro que ali todos vivenciamos.


Foi mesmo uma Festa da Alegria de sermos T.E.

Uma Festa que, tendo começado às 20, teimava em ir para além das 24h - tal o entusiasmo das Danças Circulares, dos poemas declamados e do mais desse "BOM" que cada um traz dentro, sempre pronto a revelar-se - se lhe dermos acolhida. Alguém salientou este aspecto e partilhou-o assim - Não deixem de culivar esta Alegria, esta boa disposição, este gosto de partilhar que aqui se respira. Pelas muitas instituições por onde tenho passado não se encontra esta Alegria, este orgulho de Pertença a um Grupo.


Agora é a hora de nos darmos as mãos para cuidarmos das "sementes" e dos "terrenos" até que chegue a hora dos Bons Frutos

sábado, 1 de agosto de 2009

A MISSÃO

A vitalidade de uma Organização está uito dependente do grau de "conhecimento prático" que cada um dos seus membros tem da missão da organização, dos seus objectivos pontualizados e das tarefas que a cada um competem. Daí a importância de, periodicamente, revisitarmos estes nossos "conhecimentos".

É da máxima conveniência que cada um de nós - “companheiros desta luta” – saiba dizer-se-nos, o mais concreto e inteligível que for capaz, o que é o TE, o que já faz, mais o que sonha fazer – porque lhe compete para cumprir-se. Só assim poderemos ser mais úteis e eficazes na AJUDA que queremos ser uns para os outros - como PESSOAS que, quando menos esperam, podem “entrar em crise”...

(Não esquecer: Toda a crise implica um ataque de cegueira emocional que impede a pessoa afectada de ver o território para além do seu próprio mapa. Por isso é que uma pessoa em crise precisa sempre de alguém, de coração e mente abertos, que a AJUDE a ver mais longe...). Assim, resumidamente, temos:


MISSÃO do T.E. = Prestar Ajuda, servir de apoio à Pessoa em crise.

OBJECTIVOS pontualizados para o triénio 2009 / 2011: Aumentar o horário de abertura ao público; alargar o número de cursos de Auto-Ajuda e intensificar o trabalho de preparação dos Agentes de Ajuda (formação das pessoas, apoio logístico) para que, no atendimento prestado (telefónico e/ou presencial), sempre NOS REVELEMOS aptos para “crescer ajudando” e “ajudar crescendo” – num desafio permanente a uma crescente Qualidade de Vida do Agente de Ajuda e da pessoa que entrou em crise…

TAREFAS = o que cada um, muito em concreto, já está a fazer e/ou mais pode inventar para que o PRO+jecto vá para a frente – porque acredita nele.

Dentro desta linha, cada um precisa de repetir-se-nos: “Todos aqueles que se dispõem para ajudar uma pessoa em crise precisam de rever periodicamente o seu conceito de PESSOA e o seu conceito de AJUDA”.

O T.E. encara a PESSOA como um “Ser-em-Relação”, Ser-de-Projecto - a construir(-se) / formar(-se) permanentemente para que o seu “mundo de relações” seja evolutivamente construtivo. Isto é, vemos a PESSOA como um ser capaz de resolver os seus problemas pessoais e ainda poder ajudar para que outros se juntem a si em busca de uma vida que sempre seja mais vida e vida em abundância. O conceito de AJUDA que preside ao T.E. assenta no facto, cientificamente comprovado, de que, “por muito que o Agente de Ajuda possa fazer, nunca haverá mudanças que perdurem enquanto o Ajudando não fizer os 50% do trabalho que só ele mesmo pode fazer”.

terça-feira, 28 de julho de 2009

INAUGURAÇÃO DO TELEFONE DA ESPERANÇA - PORTO


Foi a 07 de Dezembro de 2008.

Com um Programa bem preparado, a festa começou às 21.00h já na 6ª feira, dia 05, com uma brilhante palestra proferida por Jesus Madrid, o prestigiado Presidente da Asociación Internacional del Teléfono de la Esperanza (ASITES). Atendendo a que o sindicalismo é também, ou sobretudo, solidariedade, o SBN - Sindicato dos Bancários do Norte – aliou-se a nós e, juntos, naquele seu vasto auditório, pudemos reflectir sobre O Voluntariado como Mais–Valia Social.

O sábado, dia 06, foi essencialmente preenchido com um vasto programa social que ia desde visitas guiadas à cidade; um passeio, com ou sem almoço, pelo nosso Rio Douro (ex-libris da Cidade Invicta) e ainda uma visita, também guiada, a uma das muitas Caves do Vinho do Porto.

Domingo, dia 07 pelas 11.00h, no Salão Nobre do Ateneu Comercial do Porto, Portugal recebeu, do seu irmão mais velho o T.E. – Espanha, uma grande e muito apreciada prenda: dos 29 centros que prestam serviço noutras tantas cidades espanholas, mais de metade fez-se representar com um bom número de associados. Desde Valência (extremo Sul da Península) a Santiago (extremo Norte, na Galiza), desde Saragoza (estremo Este) até Badajoz / Cáceres, na Extremadura Espanhola, que confina com a nossa raia alentejana.



A mesa da presidência estava composta pelos cinco elementos que, pontualmente, representavam: A Câmara Municipal, a Diocese, o presidente do Centro TE de Badajoz (que monitorou todo o processo formativo deste novo centro, em Portugal), o presidente local e, finalmente, o presidente internacional que presidiu a esta sessão inaugural.


Na alocução que proferiu, o presidente internacional, Jesus Madrid, salientando a especificidade do TE como Agente de Ajuda, fez uma elucidativa análise deste homem em crise tão característico da actualidade - por falta de saúde emocional. O TE tem sobretudo uma missão / função profilática - alertar e cuidar desta peste do nosso tempo que está, subtilmente, a contaminar os menos vigilantes.


Como surpresa agradável que, novamente, criou na sala aquele silêncio que as almas grandes sabem saborear, um amigo do T.E. - o Gaspar Santos - brindou-nos com um solo de violino que arrancou de cada um dos presentes uma onda de aplausos que ecoa ainda nos nossos ouvidos.

O corte da fita foi o culminar deste Acto Inaugural, como que a dizer a todos os presentes e/ou ausentes: a partir de agora, o Telefone da Esperança já toca em Portugal.

A sala levantou-se, aplaudiu e, portugueses e espanhóis, balanceando de braços no ar, cantaram juntos Um Milhão de Amigos. Era a expressão viva do sonho TE... levar um canto amigo a qualquer amigo que precisar...

Após um saboroso almoço com Tripas à Moda do Porto houve quem fosse visitar a Sede do T. E. e poosteriormente hove uma sessão de folclore dançada e cantada pela Academia de Danças e Cantares do Norte de Portugal.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

QUEM SOMOS

Foi no dia 1 de Outubro de 1971, em Sevilha. Um velho sonho de Serafim Madrid começa a tomar forma. A Associacón Teléfono de la Esperanza passa a ser uma realidade já com expressão jurídica na vizinha Espanha. Poucos anos decorridos é reconhecida como ONG primeiro em Espanha e logo pela ONU. Hoje a Inglaterra, a Suíça, os EUA e todos os Países da América Latina. já a aceitam como uma nova MAIS VALIA SOCIAL

Os resultados do trabalho já realizado até ao ano 2000, em análise sociológica da problemática da Pessoa em Crise, figuram no livro Crisis del Tiempo Nuevo, em edição conjunta do Ayntamiento de Madrid e do Teléfono de la Esperanza. Está em preparação uma nova edição mais actualizada.

Com o nome de Telefone da Esperança – Portugal, chega agora a este cantinho da Península (Porto à frente!...) e sonha tornar-se uma realidade muito semelhante ao melhor de Espanha e Países da América Latina. Acreditamos: Nós portugueses também somos capazes de aprender a ser voluntários e de nos prepararmos para, voluntariamente, desempenharmos o papel de Agentes de Ajuda de uma forma eficaz – com uma qualidade profissional, tal como lhe é pedido pelo seu fundador.

O Sonho.

Pode constatar-se: há muita gente que enlouquece de solidão, por falta de um interlocutor à altura. O fundador, já falecido, trabalhava nos Hospitais de S. João de Deus – doentes mentais.

Desta sua experiência nasce a ideia / sonho: um Telefone de Emergência para, aconfessionalmente, “ajudar”(*1)toda e qualquer pessoa em crise. Entretanto, porque sabe que só com telefonemas ninguém aprende a tornar-se livre e autónomo, sonha um outro tipo de Telefone de Emergência que, primeira e anonimamente, atenda as vezes e o tempo que for preciso, mas para, a seu tempo, desafiar o Apelante a dar a cara, sem perder o anonimato(*2). Porque há encetar todo um processo de Reformulação do Problema que o apoquenta. Isto é, ajudá-lo a aperceber-se de que o “outro” não é nem a causa nem a solução do meu problema. Aperceber-se de que Eu Sou a causa (ou pelo menos faço parte dela!) de todos os meus problemas. E só há uma solução: aprender a Estar de Pé frente à Vida.

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N.B. Para nos conhecer melhor, contacte-nos e peça informações através do tlf 222 030 707, tlm 960340051 ou do nosso e-mail porto@telefonedaesperanca.pt.

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(*1) No TE o conceito “ajudar” implica um desafio a “pôr-se de pé”, porque não se nasce para ser vitima…
(*2)Num trabalho de terapia, não podemos confundir anonimato com invisibilidade… O cara-a-cara de uma entrevista presencial também é terapêutico. A entrevista presencial também é terapêutica.