quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Pinte o Céu com Estrelas



Pinte o céu com as estrelas

E deixe em seu coração entrar

Essa gostosa magia

Que existe e paira no ar…
Como poderia alguém

O céu com as estrelas pintar?

É só acreditar!

E sentir o verdadeiro amar…

E com as estrelas

O céu todinho pintar…

Acreditar…sempre acreditar…

Mesmo que a realidade chegue

a te machucar…

Nunca deves fraquejar

E sim continuar…

Continuar a acreditar….

Acreditar no Criador

Pedir à ele que aumente o amor…

Nos corações dos pessimistas…

Pois esse mundo lindo, Ele criou

Para os otimistas….

Que colocam o amor de maneira Realista…

E para quem acreditou, o cara lá

De cima o céu também pintou…

E talvez até quem sabe….

As estrelas ele usou….

Assim como a nos lembrar

Que não devemos perder a esperança

Que não devemos nunca

Deixar de ser criança.
Por isso, à cada Natal devemos

renovar a nossa maneira de amar

E assim conseguiremos…o céu com

as estrelas pintar…

Feliz será o seu Natal…

Basta “você” acreditar…


Célia Piovesan

sábado, 17 de dezembro de 2011

Mensagem de Natal


Eis-nos chegados ao final de mais um ano, em que crescemos, servimos, e fizémos novos amigos. O sentimento é de gratidão por tudo o que de maravilhoso nos foi dado viver. Um obrigado muito especial a cada um dos voluntários que dedicou o seu tempo, o seu saber e o seu entusiasmo à nossa missão comum: levar paz e esperança aos corações de quem nos pede ajuda, e fornecer ferramentas de vida e de encontro pessoal a todos aqueles que escolhem fazer os nossos cursos de desenvolvimento pessoal e de formação de voluntários.

Para quem lê estas palavras, o nosso abraço natalício e um até breve!

A Equipa do T.E. Portugal

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

5 a 8 de Janeiro - Curso de Conhecimento de Si Mesmo

“A descoberta de si próprio pode tornar-se uma tarefa apaixonante
durante toda a vida”. (John Powell)



Só pode ajudar os outros aquele que está em equilíbrio consigo mesmo. Este curso oferece a todos os que desejem colaborar, enquanto voluntárioS, em organizações de ajuda alguns instrumentos válidos de análise, a fim de conhecer melhor as suas motivações profundas bem como as capacidades e limites individuais no âmbito da relação de ajuda.


Objectivos:
  • Facilitar, de uma forma simples mas completa e eficaz, o auto-conhecimento e a compreensão da própria personalidade.
  • Descobrir as Suas potencialidades não desenvolvidas e os condicionamentos que impedem o seu desenvolvimento.
  • Estimular a seriedade do compromisso pelo Seu desenvolvimento e crescimento pessoal e oferecer-te meios de apoio adequado e eficaz.

Duração:
O curso dura 34 horas, em regime intensivo. Começa na quinta-feira às 18.00 horas e termina no domingo às 17.00h horas. Quita-feira e sexta-feira, o horário é pós-laboral. A cada curso segue-se uma etapa de aprofundamento (entre 10 a 12 sessões semanais de 1,5 horas cada), para as pessoas que o desejem.

Metodologia
Utilizam-se diversas técnicas segundo os objectivos que em cada momento se pretendem atingir: Exposições teóricas; Grupos operativos; Exercícios de sensibilização; Análises de casos; Leituras recomendadas.

Contribuição
50 €/pessoa (ou 30€/pessoa na inscrição de dois membros de um casal)

Só se considera efectuada a inscrição quando acompanhada da respectiva ficha de inscrição e do sinal de 20€.

Testemunhos de participantes de edições anteriores

"Com esta formação, sinto-me mais esclarecida àcerca de mim própria. Tomo cada vez mais consciência do ponto onde estou e do que preciso alterar na minha vida. Vem e experimenta!" (M.C.)


"Digo sempre a cada amigo para frequentar esta formação para o “Conhecimento de Si Mesmo”. Só vivenciando-o é que terá a resposta a muitas interrogações. Recomendo-o sempre e só não “empurro”  as pessoas para cá porque respeito as suas indecisões!" 

"É uma experiência enriquecedora, que tem uma grande utilidade no desenvolvimento do EU. Como desenvolvimento pessoal, é muito importante ajudar o outro. Para crescer, desenvolver o seu interior. Saber Estar é muito importante, saber ajudar o outro, gostar de ajudar o próximo muito bom para nós. Recomendo!"


"Esta formação promove a reflexão acerca de nós mesmos, quem somos, qual a estrutura do nosso “Eu”, como exprimir os nossos sentimentos, porque somos como somos e não de outra maneira qualquer. Penso que estas são questões que “assaltam” toda a gente, nalgum momento da sua existência. Portanto, será necessário que o ser humano procure encontrar respostas. É também muito intenso ou poderá ser, se tomarmos este como um compromisso levado a sério. Por conseguinte, recomendo esta formação."

"Esta formação não se destina a pessoas que não buscam melhorar. Se pensas que sofres e estás confuso e cansado de resistir, se te sentes meio perdido, então esta é só uma pequena ajuda para sentires um abraço amigo e te ajudar a organizar ideias e a simplificá-las. Há tão poucos bons momentos como este na nossa vida!!"


"Sinto-me com grande vontade de desenvolver tudo o que aprendi e que tocou a minha sensibilidade, para posteriormente poder ajudar os outros. Durante toda a formação, tive o sentimento de leveza e gratidão." (M.A.A.)  


"Recomento esta formação, porque vejo uma porta aberta à Esperança de uma vida feliz, com sentido e, sobretudo, com mais SABOR! AQUI ENCONTREI A FORÇA E O SENTIDO MAIOR PARA VIVER!"

"Este curso trouxe-me mais consciência e consequentemente mais felicidade à minha vida."


"Esta formação constitui uma boa oportunidade para encontrar aquele seu lado que lhe ensinará muito sobre si mesmo e sobre a paz interior. Naturalmente, recomendo-a."


"Nesta formação, há uma grande oportunidade de se descobrir a si mesmo e aprender sobre o colectivo que o cerca. Sim! Recomendo! Beijo no coração. (E.S.)"


"Eu adorei e recomendo aos amigos e pessoas conhecidas que façam este curso."

Talhados para a Festa


Hoje já são 12. Mas aquele dia 7 ficou gravado nas minhas doces memórias. Não me canso de ruminar, peça por peça, toda aquela nossa festa de dupla face: A Arca de Natal, na Estação de S. Bento, e o nosso “3º Aniversário” de abertura ao público – na Sede do T.E. Nas suas diferentes formas de expressão, foi um dia em cheio – a começar às 10 h da manhã, para ir até ás 24, ainda com fome de muito mais... A dar-nos força para PRO+seguir. Porque, para muitos, a festa ainda tarda. Daí que, para nós T.E., a Estrela fica Além, o nosso rumo a apontar...

Nestas minhas ruminações, recordo histórias dos filhos e olho os netos – com particular incidência, agora, na mais pequenina, a Ana, de 3 aninhos. E lembro a história daquele pai (penso que Jonh Williams) que, ao celebrar o 3º aniversário do seu filho mais velho, viveu esta curiosa experiência, já ao deitar o menino, a quem perguntou se tinha gostado da festinha dos seus anos.

- Gostei, papá. Gostei muito. (Silêncio). Mas acabou... As pessoas foram embora!... (Silêncio) – Ó papá, para haver festa é preciso pessoas, pois é?!...

Esta exclamação interrogativa mexeu naquele pai. A sua mulher estava grávida pela segunda vez e aquela pergunta inesperada do filho de 3 anos põe-no a pensar: - ... para haver festa é preciso pessoas... Questiona-se sobre quem ensinará a uma criança uma coisa destas em que os adultos não se dão assim tanta conta. E decide arrumar a sua vida para que, ao nascer do 2º filho, possa estar presente e observar o mais tempo possível a vida que nasce.

Desse trabalho / observação / registo nasceu um livro curioso – Joi, (Alegria). É como que uma tese a defender esta verdade: A Vida é Alegria. E, ao mesmo tempo, um manual de formação sobre a importância e transcendência das relações interpessoais e de amorização de grupos. Servi-me muitas vezes dele para a Formação de que estava encarregado – As Relações Interpessoais e Com o Público. Ainda na sua edição francesa, na década de 80,

Fui buscar isto agora porque também eu venho descobrindo que a festa nos está no sangue. É para ela que estamos talhados. São já muitos os pequenos grandes nadas que me lo dizem. Aqui e além vou respigando e vejo que se multiplicam à medida que aguço a minha curiosidade pelo fenómeno. Nós estamos mesmo talhados para a festa. Basta deixarmo-nos ser. Mas, descubro: Precisamos quem nos puxe. E/ou pararmo-nos a ouvirmo-nos e dizermo-nos...

Quer na Arca quer no jantar, porque já são da Família T.E., estiveram connosco alguns elementos do grupo de Cavaquinhos de Sermonde, Cavaquinhos do Marquês e outros mais grupos de animação que vão nascendo do dinamismo de uma família curiosa – a mãe Amélia, o pai Manuel e o jovem filho Tiago.

Mais uma vez, A Estação de S. Bento, virou Coliseu dos Recreios... Este grupo que animou o Encerramento da Arca 2011 encheu aquele átrio solene. Vimos, ouvi e lemos.. Pudemos registar de muitos: - Obrigado, senhores. A gente precisa tanto disto! Esta alegria faz bem à gente... É pena haver tão pouco...

Fico-me a magicar: Afinal, o Espírito T.E. é levar a festa àqueles que dela estão privados. Na mira de despertar em cada um a festa que traz dentro.

Abel Magalhães

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Parabéns ao T.E. Portugal!


Há 3 anos, no dia 7 de Dezembro de 2008, o Telefone da Esperança Portugal abriu oficialmente, na cidade do Porto, o seu primeiro centro em Portugal, após 4 anos dedicados à formação dos seus voluntários. Hoje estamos de parabéns e reforçados no nosso compromisso de levar a esperança a mais lares portugueses e a mais corações.

Isto só acontece porque temos uma maravilhosa equipa de voluntários capacitados e empenhados que continuam a acreditar neste projecto e a contruí-lo.

Daqui a três anos, esperamos ter mais centros abertos em Portugal e orientação em crise (por telefone ou presencial) 24 horas por dia, para ajudarmos todos quantos necessitem de nós. Se quiser ajudar-nos a realizar esse sonho ou juntar-se ao nosso projecto, contacte-nos: porto@telefonedaesperanca.pt ou lisboa@telefonedaesperanca.pt.

Um abraço cheio de Esperança!


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O Telefone da Esperança em Lisboa



Estou a chegar. Procuro saber como correu hoje a Arca de Natal, a decorrer na Estação de S. Bento. Maria Elisa, que esteve no comando da barca, informa que correu muito bem.
Ainda antes de dormir, deixo-me tocar pelo nosso encontro em Lisboa. Foi o primeiro contacto oficial para a constituição de um grupo para abertura de um Centro do T. E. na Capital. Esteve connosco o Teo Martin, de Badadoz. Que, para além da presidência daquele Centro T.E. e nosso orientador pedagógico, é também o responsável internacional pela abertura de novos Centros. Uma vida toda ela entregue à causa dos outros, nesta modalidade do Telefone da Esperança. É um homem alegre e contagiante. Vê-se que bebe felicidade daquilo que faz. E sabe irradiar a Esperança.
Em Lisboa, estivemos na Escola Superior de Enfermagem – pólo Gulbenkian. Com pouca gente, que a data não foi a jeito. Mas sentimos vibração. Gente que quer saber como é – para fazer com segurança.
A forma como decorreu este primeiro encontro mostra bem  interesse e a qualidade de quem, voluntariamente, se lança assim aos mares ignotos da Relação de Ajuda. Um mare magnum em que todos sonhamos poder ser úteis a alguém, porque somos seres de cuidado; um mare magnum em que poucos sabem navegar – tantos são os escolhos que encontramos ali submersos...
Recordamos as exigências de um eficaz Saber Ajudar. Reflectimos o caso daquele homem que, tendo aliviado a dor de um macaco ferido e de quem cuidou até final, se viu preso ao macaco que, agradecido, o seguia para todo o lado.
E aconteceu que, um belo dia, cansado, o homem adormeceu à sombra de uma árvore. Uma mosca teimosa pousava-lhe na cara descoberta. Mesmo a dormir, o homem sacudia a mosca.
O macaco vigiava e logo quis ajudar... Deixou a mosca poisar-se. Vai devagarinho e amanda-lhe uma palmada tal que ... mata a mosca e ... mata o homem. Porque, para ajudar, não basta a oa intenção. Há que fazer(-se) uma cuidada Pré+paração.
E é nessa linha que Lisboa já está a trabalhar. No próximo Curso de Conhecimento de Si Mesmo, 5 a 8 de Jan. 2012, teremos aquela gente connosco. É o irradiar da esperança. Para a construção da Paz.

Abel Magalhães - Presidente do T.E. Portugal

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Construtores da PAZ



Abriu-se a Arca de Natal. Foi ontem, na estação de S. Bento. Em nova edição – melhorada e aumentada!... Com um novo design, a branco e cor de salmão. Aquele já consagrado espaço turístico, ontem, hoje e amanhã, está a ser sobretudo um lugar de encontro e de festa. Porque o Natal, com suas Belezas Ignoradas, tem sempre o poder da magia divina que lhe está na origem – mesmo quando desconhecida por tantos.

Paro a contemplar aquele vasto recinto. Dentro do habitual bulício de uma estação de caminho de ferro, por onde passam diariamente 60.000 pessoas, hoje tudo está diferente. Tudo ali é cor. Música. Palco que promete animação. E encontro de gente que precisa de gente – para se sentir mais gente... Fazendo e desfazendo pequenos grupos, em frente a cada banca a representar uma Instituição Social, ali presente. A dizer à Cidade Invicta que, apesar da crise, a Solidariedade (como nova forma de dizer o Amor ao próximo) ainda não morreu. O Porto tem vida. E a Autarquia apareceu ali também, a dizer-se e a dizer-nos que a Paz vai correndo como um rio ... De mão para mão, em cada nova geração que chega a tomar a vez de quem parte. Dá gosto saber ler com o coração – que sempre vê mais longe do que os olhos... O homem, naturalmente, gosta de dar-se, comunicar-se, ser útil.

Chega o Zezinho que, nos anos 50 / 60, foi dos batatinhas da Casa do Gaiato de Paço de Sousa. Hoje é um avô derretido, a mostrar fotos de pinturas que já fez para o Natal dos netos. Traz um quadro a óleo, pintado por ele – para oferta ao T.E. A dizer que o tempo de reforma não tem der ser triste. Pode ser aproveitado para aprender coisas novas que dão vida à gente. Quer saber como se pode pertencer a esta Instituição. E partiu a consultar a esposa a ver se estão livres de compromissos para, na 4ª feira, pelas 20.00h, participar na Festa do nosso 3º Aniversário.

São tudo testemunhos de que Deus quer, o homem sonha e a obra nasce. É uma questão de encontro... Homens que saibam sonhar os sonhos que Deus / o Amor sempre sonha – que o homem se construa para a relação de reciprocidade e comunhão amorosa. Essa que lhe dá essa Paz por que seu coração sempre anseia.

Apetece cantar: Vamos a correr, vamos a Belém... (que hoje virou Arca de Natal, na Estação de S. Bento). Para construir a Paz. Testemunhar que Ele está vivo. E a revelar-se em sempre novas formas de experimentar e de expressar a Vida.