terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Dar e Receber







Dar e receber é um hábito enraízado na vida das pessoas. Às vezes, fazemo-lo inconscientemente tal é a frequência com que realizamos estas ações, de que são exemplo: dar boleia a um vizinho, ligar a um amigo com quem não se fala há algum tempo (damos o nosso tempo), oferecer um café a um colega de trabalho, etc.. Quantos de nós já experimentaram, pelo menos, uma destas situações?

Contudo, por vezes, as ações do dar e receber geram um sentimento de desiquilíbrio entre as partes, o que causa desconforto às pessoas intervenientes nas situações.

O desequilíbrio sentido resulta manifestamente da expectativa do receber após a ação de dar. Mas será que para receber é obrigatório dar? E para dar, é obrigatório que se receba? E porque se cria a expectativa do receber após o dar?

Importa pois analisar a ação do dar e o motivo que a despoletou.

Em jeito de desafio, só se pode dar aquilo que se tem. É impossível dar algo que é inexistente. Depois é essencial perceber se o que se gera, ou mantém, o equilíbrio de quem , isto é, se não causa sequelas de qualquer ordem ou espécie.

A expectativa de receber associada ao ato de dar pode ser emocionalmente patológica, no sentido de que pode ser um meio para criar uma dependência afetiva com outra pessoa, uma forma de manipulação subtil, etc. 

Importa então referir que é necessária inteligência e saúde emocional para receber. O saber receber um elogio, receber um presente, receber a ajuda de outra pessoa, etc. é um caminho que integra o crescimento em assertividade e na melhoria das relações humanas, respeitando sempre o equilíbrio individual no que respeita o balanço entre o pensar, o sentir e o agir.

Urge fazer um eco de “eu só posso dar aquilo que tenho…”.

O que tem e quer dar? O que precisa de receber? Como se sente em dar e em receber?



Autora
Armanda Martins, formadora e voluntária da nossa associação.




sábado, 13 de dezembro de 2014

Grupo "Aprendendo a Viver": quarta-feira (19h)

"Aprenda como se vivesse para sempre. Viva como se morresse amanhã."
Mahatma Gandhi





A qualidade da nossa vida está diretamente dependente da qualidade dos nossos pensamentos. Logo, se formos capazes de escolher os pensamentos que nos habitam, conseguiremos atingir níveis mais positivos de satisfação e bem-estar. Na verdade, não há limite para o que é possível fazermos se programarmos adequadamente a nossa mente.

Estes pressupostos dão o mote a esta proposta formativa que proporciona ao participantes um conjunto de ferramentas e competências para a construção ou consolidação da sua felicidade.

Temáticas abordadas
- Aprender a lidar com as preocupações
- Aprender a pensar

- Aprender a enfrentar os problemas e não procrastinar

- Aprender a não complicar a vida aos outros

- Aprender a confiar

- Aprender a gerir o stress
- Aprender a gerir as emoções


Metodologia
-  Formação teórico-prática com componente experiencial.
- Sessões presenciais em grupo pequeno (entre 7 e 10 participantes) orientadas por um coordenador.
- São entregues documentos de estudo para trabalhar em casa, durante a semana, tendo por base exercícios temáticos de aprofundamento. 

Duração
O curso consiste em 9 sessões com periodicidade semanal, de 2 horas cada.

Local e Horário
Sede do Telefone da Esperança, quartas-feiras (das 19h às 21h), com início assim que esteja reunido o número mínimo de participantes.

Contribuição
20€/pessoa 

Inscrição
1. Preencha o formulário online;
2. Faça a transferência bancária para o NIB 0010 0000 41841920001 06 (BPI);
3. Envie a respetiva cópia do comprovativo de pagamento para
 formacao@telefonedaesperanca.pt.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Do outro lado do medo, está o Amor. Descobre-o em Ti!




Acaso as árvores deprimem quando as folhas se desprendem delas? Que seria de uma árvore assim? Que seria da floresta?

Deixar ir, libertar o que necessita de ser renovado e aguardar  num recolhimento tranquilo e transformador, para que se possa reflorescer de novo e expressar-se de uma forma subtil e majestosa, simultaneamente -  isso é a vida e somos nós.

Somos seres capazes de feitos extraordinários para com tudo na vida, desde que estejamos conscientes disso e tenhamos a confiança interna nas nossas capacidades e potencialidades.



Há períodos e momentos em que, como a árvore no outono, deveríamos ser capazes de deixar cair e libertar de nós e em nós, aquilo que por vezes se quer desprender e por outro lado aquilo que já nos pesa. Nos pressiona. Nos bloqueia e amarra.

A (De)pressão, é isso mesmo - uma pressão constante.


A depressão está presente em muitas perturbações emocionais e psicológicas e relaciona-se também com a ansiedade, pânico, medos e fobias.

A depressão pode ser incapacitante na construção de relacionamentos sociais positivos, espontâneos e mais ou menos duradouros.

A depressão não escolhe idades, estando presente desde a infância passando pela adolescência e idade adulta.

De uma forma sucinta podemos definir os principais sinais e sintomas da Depressão:
  • Humor depressivo (tristeza ou melancolia);
  • Apatia, fraqueza e desânimo;
  • Irritabilidade e agressividade;
  • Alterações de sono e apetite;
  • Isolamento;
  • Falta de investimento libidinal em si e nos outros e de interesse por qualquer atividade;
  • Prejuízo no funcionamento psicológico, social e laboral;
  • Pensamentos negativos e, às vezes, desejo de morrer.

Pressão realizada, muitas vezes, por nós mesmos. Também pelo externo a nós e pelos outros, no trabalho, na família, nos amigos, comunidade, redes sociais, televisão, vizinhos.



Há momentos que consideramos especiais como um aniversário, uma data festiva, o Natal e outras datas que são significativas e se tornam ‘pesadas’ quando estamos mais fragilizados. Há momentos de ‘viragem’ de página, como a distância de uma pessoa, o fim de uma relação, o fim de uma carreira – tudo são momentos que nos tornam mais especiais se conseguirmos descobrir neles uma janela que abre para uma vista diferente, um percurso diferente, uma caminhada nova.

Nem sempre temos essa ‘força interior’ e por isso é importante que peça ajuda, sempre que necessite.



Focamos-nos em corresponder às expectativas dos outros como se isso fosse capaz de preencher parte de nós. Somos nós que criamos a nossa realidade e como tal sabotamos a nossa felicidade – mesmo que inconscientemente, por isso peça ajuda!

Somos nós os principais responsáveis em colocar (de)pressão, amarras e expectativas. Pela educação, pelas tradições e crenças limitadoras que absorvemos.
Ser capaz de respeitar a nossa natureza, as nossas prioridades, sensações, emoções e não avaliar, não julgar, não esperar nada dá-nos um sentimento de libertação e amor próprio.





Nada se opõe a nada. Não resista. Não lute.

Integre, Compreenda e Aceite – por isso Transforme!

A morte não supõe a derrota da vida e a doença traduz-se apenas na falta de um diálogo harmonioso entre a alma e o corpo.

Que cada caminhada seja única e especial, repleta de Esperança e certeza incondicional que o sol nasce para todos nós a cada dia.




Abraços Natalícios. 

Autora
Rita Afonso, psicóloga.


quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Arca de Natal 2014 - 10 e 11 de dezembro

Telefone da Esperança estará presente na Arca de Natal 2014, que decorrerá nos dias 10 e 11 de dezembro no átrio da Estação de São Bento, no Porto.



Trata-se de uma iniciativa da Fundação Porto Social que reúne várias instituições de solidariedade social do Porto. Para saber mais acerca da Arca de Natal clique aqui.



Convidamos todos os nossos associados e amigos a visitarem-nos na Arca de Natal, onde poderão encontrar lindos presentes solidários concebidos por alguns voluntários do TE, que se reúnem periodicamente para partilhar os seus saberes no domínio das artes manuais e criar objetos para venda e angariação de fundos para a nossa associação!



Se, para além da visita, tem disponibilidade para representar o TE neste evento, por favor contacte-nos através do email porto@telefonedaesperanca.pt ou através do número 914091634.


Horário: das 10h00m às 18h30m.