quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Do outro lado do medo, está o Amor. Descobre-o em Ti!




Acaso as árvores deprimem quando as folhas se desprendem delas? Que seria de uma árvore assim? Que seria da floresta?

Deixar ir, libertar o que necessita de ser renovado e aguardar  num recolhimento tranquilo e transformador, para que se possa reflorescer de novo e expressar-se de uma forma subtil e majestosa, simultaneamente -  isso é a vida e somos nós.

Somos seres capazes de feitos extraordinários para com tudo na vida, desde que estejamos conscientes disso e tenhamos a confiança interna nas nossas capacidades e potencialidades.



Há períodos e momentos em que, como a árvore no outono, deveríamos ser capazes de deixar cair e libertar de nós e em nós, aquilo que por vezes se quer desprender e por outro lado aquilo que já nos pesa. Nos pressiona. Nos bloqueia e amarra.

A (De)pressão, é isso mesmo - uma pressão constante.


A depressão está presente em muitas perturbações emocionais e psicológicas e relaciona-se também com a ansiedade, pânico, medos e fobias.

A depressão pode ser incapacitante na construção de relacionamentos sociais positivos, espontâneos e mais ou menos duradouros.

A depressão não escolhe idades, estando presente desde a infância passando pela adolescência e idade adulta.

De uma forma sucinta podemos definir os principais sinais e sintomas da Depressão:
  • Humor depressivo (tristeza ou melancolia);
  • Apatia, fraqueza e desânimo;
  • Irritabilidade e agressividade;
  • Alterações de sono e apetite;
  • Isolamento;
  • Falta de investimento libidinal em si e nos outros e de interesse por qualquer atividade;
  • Prejuízo no funcionamento psicológico, social e laboral;
  • Pensamentos negativos e, às vezes, desejo de morrer.

Pressão realizada, muitas vezes, por nós mesmos. Também pelo externo a nós e pelos outros, no trabalho, na família, nos amigos, comunidade, redes sociais, televisão, vizinhos.



Há momentos que consideramos especiais como um aniversário, uma data festiva, o Natal e outras datas que são significativas e se tornam ‘pesadas’ quando estamos mais fragilizados. Há momentos de ‘viragem’ de página, como a distância de uma pessoa, o fim de uma relação, o fim de uma carreira – tudo são momentos que nos tornam mais especiais se conseguirmos descobrir neles uma janela que abre para uma vista diferente, um percurso diferente, uma caminhada nova.

Nem sempre temos essa ‘força interior’ e por isso é importante que peça ajuda, sempre que necessite.



Focamos-nos em corresponder às expectativas dos outros como se isso fosse capaz de preencher parte de nós. Somos nós que criamos a nossa realidade e como tal sabotamos a nossa felicidade – mesmo que inconscientemente, por isso peça ajuda!

Somos nós os principais responsáveis em colocar (de)pressão, amarras e expectativas. Pela educação, pelas tradições e crenças limitadoras que absorvemos.
Ser capaz de respeitar a nossa natureza, as nossas prioridades, sensações, emoções e não avaliar, não julgar, não esperar nada dá-nos um sentimento de libertação e amor próprio.





Nada se opõe a nada. Não resista. Não lute.

Integre, Compreenda e Aceite – por isso Transforme!

A morte não supõe a derrota da vida e a doença traduz-se apenas na falta de um diálogo harmonioso entre a alma e o corpo.

Que cada caminhada seja única e especial, repleta de Esperança e certeza incondicional que o sol nasce para todos nós a cada dia.




Abraços Natalícios. 

Autora
Rita Afonso, psicóloga.


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