terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Dar e Receber







Dar e receber é um hábito enraízado na vida das pessoas. Às vezes, fazemo-lo inconscientemente tal é a frequência com que realizamos estas ações, de que são exemplo: dar boleia a um vizinho, ligar a um amigo com quem não se fala há algum tempo (damos o nosso tempo), oferecer um café a um colega de trabalho, etc.. Quantos de nós já experimentaram, pelo menos, uma destas situações?

Contudo, por vezes, as ações do dar e receber geram um sentimento de desiquilíbrio entre as partes, o que causa desconforto às pessoas intervenientes nas situações.

O desequilíbrio sentido resulta manifestamente da expectativa do receber após a ação de dar. Mas será que para receber é obrigatório dar? E para dar, é obrigatório que se receba? E porque se cria a expectativa do receber após o dar?

Importa pois analisar a ação do dar e o motivo que a despoletou.

Em jeito de desafio, só se pode dar aquilo que se tem. É impossível dar algo que é inexistente. Depois é essencial perceber se o que se gera, ou mantém, o equilíbrio de quem , isto é, se não causa sequelas de qualquer ordem ou espécie.

A expectativa de receber associada ao ato de dar pode ser emocionalmente patológica, no sentido de que pode ser um meio para criar uma dependência afetiva com outra pessoa, uma forma de manipulação subtil, etc. 

Importa então referir que é necessária inteligência e saúde emocional para receber. O saber receber um elogio, receber um presente, receber a ajuda de outra pessoa, etc. é um caminho que integra o crescimento em assertividade e na melhoria das relações humanas, respeitando sempre o equilíbrio individual no que respeita o balanço entre o pensar, o sentir e o agir.

Urge fazer um eco de “eu só posso dar aquilo que tenho…”.

O que tem e quer dar? O que precisa de receber? Como se sente em dar e em receber?



Autora
Armanda Martins, formadora e voluntária da nossa associação.




sábado, 13 de dezembro de 2014

Grupo "Aprendendo a Viver": quarta-feira (19h)

"Aprenda como se vivesse para sempre. Viva como se morresse amanhã."
Mahatma Gandhi





A qualidade da nossa vida está diretamente dependente da qualidade dos nossos pensamentos. Logo, se formos capazes de escolher os pensamentos que nos habitam, conseguiremos atingir níveis mais positivos de satisfação e bem-estar. Na verdade, não há limite para o que é possível fazermos se programarmos adequadamente a nossa mente.

Estes pressupostos dão o mote a esta proposta formativa que proporciona ao participantes um conjunto de ferramentas e competências para a construção ou consolidação da sua felicidade.

Temáticas abordadas
- Aprender a lidar com as preocupações
- Aprender a pensar

- Aprender a enfrentar os problemas e não procrastinar

- Aprender a não complicar a vida aos outros

- Aprender a confiar

- Aprender a gerir o stress
- Aprender a gerir as emoções


Metodologia
-  Formação teórico-prática com componente experiencial.
- Sessões presenciais em grupo pequeno (entre 7 e 10 participantes) orientadas por um coordenador.
- São entregues documentos de estudo para trabalhar em casa, durante a semana, tendo por base exercícios temáticos de aprofundamento. 

Duração
O curso consiste em 9 sessões com periodicidade semanal, de 2 horas cada.

Local e Horário
Sede do Telefone da Esperança, quartas-feiras (das 19h às 21h), com início assim que esteja reunido o número mínimo de participantes.

Contribuição
20€/pessoa 

Inscrição
1. Preencha o formulário online;
2. Faça a transferência bancária para o NIB 0010 0000 41841920001 06 (BPI);
3. Envie a respetiva cópia do comprovativo de pagamento para
 formacao@telefonedaesperanca.pt.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Do outro lado do medo, está o Amor. Descobre-o em Ti!




Acaso as árvores deprimem quando as folhas se desprendem delas? Que seria de uma árvore assim? Que seria da floresta?

Deixar ir, libertar o que necessita de ser renovado e aguardar  num recolhimento tranquilo e transformador, para que se possa reflorescer de novo e expressar-se de uma forma subtil e majestosa, simultaneamente -  isso é a vida e somos nós.

Somos seres capazes de feitos extraordinários para com tudo na vida, desde que estejamos conscientes disso e tenhamos a confiança interna nas nossas capacidades e potencialidades.



Há períodos e momentos em que, como a árvore no outono, deveríamos ser capazes de deixar cair e libertar de nós e em nós, aquilo que por vezes se quer desprender e por outro lado aquilo que já nos pesa. Nos pressiona. Nos bloqueia e amarra.

A (De)pressão, é isso mesmo - uma pressão constante.


A depressão está presente em muitas perturbações emocionais e psicológicas e relaciona-se também com a ansiedade, pânico, medos e fobias.

A depressão pode ser incapacitante na construção de relacionamentos sociais positivos, espontâneos e mais ou menos duradouros.

A depressão não escolhe idades, estando presente desde a infância passando pela adolescência e idade adulta.

De uma forma sucinta podemos definir os principais sinais e sintomas da Depressão:
  • Humor depressivo (tristeza ou melancolia);
  • Apatia, fraqueza e desânimo;
  • Irritabilidade e agressividade;
  • Alterações de sono e apetite;
  • Isolamento;
  • Falta de investimento libidinal em si e nos outros e de interesse por qualquer atividade;
  • Prejuízo no funcionamento psicológico, social e laboral;
  • Pensamentos negativos e, às vezes, desejo de morrer.

Pressão realizada, muitas vezes, por nós mesmos. Também pelo externo a nós e pelos outros, no trabalho, na família, nos amigos, comunidade, redes sociais, televisão, vizinhos.



Há momentos que consideramos especiais como um aniversário, uma data festiva, o Natal e outras datas que são significativas e se tornam ‘pesadas’ quando estamos mais fragilizados. Há momentos de ‘viragem’ de página, como a distância de uma pessoa, o fim de uma relação, o fim de uma carreira – tudo são momentos que nos tornam mais especiais se conseguirmos descobrir neles uma janela que abre para uma vista diferente, um percurso diferente, uma caminhada nova.

Nem sempre temos essa ‘força interior’ e por isso é importante que peça ajuda, sempre que necessite.



Focamos-nos em corresponder às expectativas dos outros como se isso fosse capaz de preencher parte de nós. Somos nós que criamos a nossa realidade e como tal sabotamos a nossa felicidade – mesmo que inconscientemente, por isso peça ajuda!

Somos nós os principais responsáveis em colocar (de)pressão, amarras e expectativas. Pela educação, pelas tradições e crenças limitadoras que absorvemos.
Ser capaz de respeitar a nossa natureza, as nossas prioridades, sensações, emoções e não avaliar, não julgar, não esperar nada dá-nos um sentimento de libertação e amor próprio.





Nada se opõe a nada. Não resista. Não lute.

Integre, Compreenda e Aceite – por isso Transforme!

A morte não supõe a derrota da vida e a doença traduz-se apenas na falta de um diálogo harmonioso entre a alma e o corpo.

Que cada caminhada seja única e especial, repleta de Esperança e certeza incondicional que o sol nasce para todos nós a cada dia.




Abraços Natalícios. 

Autora
Rita Afonso, psicóloga.


quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Arca de Natal 2014 - 10 e 11 de dezembro

Telefone da Esperança estará presente na Arca de Natal 2014, que decorrerá nos dias 10 e 11 de dezembro no átrio da Estação de São Bento, no Porto.



Trata-se de uma iniciativa da Fundação Porto Social que reúne várias instituições de solidariedade social do Porto. Para saber mais acerca da Arca de Natal clique aqui.



Convidamos todos os nossos associados e amigos a visitarem-nos na Arca de Natal, onde poderão encontrar lindos presentes solidários concebidos por alguns voluntários do TE, que se reúnem periodicamente para partilhar os seus saberes no domínio das artes manuais e criar objetos para venda e angariação de fundos para a nossa associação!



Se, para além da visita, tem disponibilidade para representar o TE neste evento, por favor contacte-nos através do email porto@telefonedaesperanca.pt ou através do número 914091634.


Horário: das 10h00m às 18h30m.


quarta-feira, 26 de novembro de 2014

6º Aniversário - 7 de dezembro


Sob o mote do 6º Aniversário do Telefone da Esperança em Portugal, vimos por este meio convidar todos os nossos  associados e amigos para um lanche "ajantarado" que se realizará no próximo dia 7 de dezembro, pelas 18h, na nossa sede.

Contribuição: 7,5 Esperanças.

Agradecemos que confirmem a vossa presença até ao dia 4 de dezembro, quinta-feira, através do número 914091634 (Irene Fontoura).





(Foto de grupo do 5º Aniversário)


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Biodanza Crianças e Família - 7 de dezembro

Num dia muito especial, como é o do nosso 6º Aniversário, vimos por este meio convidá-lo(a) para uma sessão de Biodanza especialmente dedicada aos mais pequenos (mas também para os mais graúdos :-)).

Para todos os que, em Família, querem dançar a Vida!






Facilitadora: Marta Caramez

Data e hora: domingo, 7 de dezembro, pelas 10h30m

Local: sede do Telefone da Esperança


segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Tolerância






A palavra tolerância provém da palavra latina tolerare. Significa etimologicamente sofrer ou suportar pacientemente. 


A tolerância pode surgir como a simples aceitação das diferenças entre aquele que tolera e o que é tolerado, ou como a disponibilidade do primeiro para integrar ou assimilar o ponto de vista ou opinião do segundo. É o respeito pelos outros, pelas suas crenças ou práticas quando estas são diferentes ou mesmo opostas. É a aceitação e respeito pela diversidade de culturas, religiões ou qualquer outra forma de expressão. Implica ter uma mente e uma atitude abertas e facilita a livre comunicação de pensamentos e sentimentos. Ser tolerante é reconhecer o direito de todo o ser humano a expressar como se sente, como vive e como perceciona o mundo ao seu redor.


Baseia-se no pressuposto de que ninguém é dono da verdade absoluta, pois o significado de algo para uma pessoa pode ser bem diferente para outra. Propõe uma nova forma de viver em harmonia e paz. 


Urge afinar a tolerância na sociedade em que vivemos. Por onde começar?


Comece o seu treino de tolerância pelos que lhe são mais próximos e, depois, alargue a pequenos grupos como os vizinhos, os amigos ou os que se cruzam consigo no seu dia a dia. Defina os limites da sua tolerância, sinta e avalie o equilíbrio desses limites e reveja-os. É importante que a sua tolerância seja ecológica para o seu sentir, o seu agir e o seu pensar, pois só assim resultará na harmonia e paz que necessita para trilhar o seu caminho da felicidade.



Autora
Armanda Martins, formadora e voluntária da nossa associação.


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Porque Escutar envolve todos os sentidos...





Escutar está presente desde sempre em todos os processos e em todos os relacionamentos. Escutar é um termómetro que pode medir a disponibilidade, a atenção, a compreensão.

Vem desde o início da vida: escutar o bebé e compreender, sentir e responder ao que se ouve desde o ventre materno.

Faz parte nas nossas relações, das nossas trocas.

Mais do que uma ferramenta ou um instrumento de trabalho psicoterapêutico, Escutar é sem dúvida uma atitude ativa e uma atitude de disponibilidade e responsabilidade para com o outro, perante o seu sofrimento, dor, angústia, alegria, partilha, vontade de rir ou de chorar.

Escutar o outro, em qualquer contexto, é dar-lhe Voz, corpo, olhos, gestos – é dar-lhe um sentir e por vezes um sentido.


Escutar é abrir um espaço de conforto – e não de confronto – para que aquilo que necessita de ser ouvido possa ter lugar, possa existir, possa muitas vezes nascer pela primeira vez. A sensação de que não somos ouvidos e compreendidos resulta, muitas vezes, da incapacidade de ser empático e de ver o outro sem preconceitos ou juízos de valor.

Escutar é respeitar independentemente das nossas convicções, crenças ou registos predefinidos e, muitas vezes (quase sempre), aprender através do outro coisas acerca de nós mesmos, tomando consciência delas para nos permitirmos crescer como profissionais e pessoas.

Escutar – realmente! – o Outro é deixá-lo existir dentro de nós e devolver-lhe a confiança e o bem-estar, incutir-lhe o desejo de se escutar melhor também e levá-lo a voar por paragens desconhecidas.


Que se construam, sempre e a cada dia, pontes onde o encontro possa ser possível e se Escute com o coração.



Autora
Rita Afonso, psicóloga.



sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Biodanza Crianças e Família - 2 de novembro

Vimos por este meio convidá-lo(a) para uma sessão de Biodanza especialmente dedicada aos mais pequenos (mas também para os mais graúdos :-)).

Para todos os que, em Família, querem dançar a Vida!




Facilitadora: Marta Caramez

Data e hora: domingo, 2 de novembro, pelas 10h30m

Local: sede do Telefone da Esperança

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Preconceitos


Preconceito é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente sob a forma de uma atitude "discriminatória" para com pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Costuma indicar desconhecimento de alguém, ou de um grupo social, que lhe é diferente. (www.wikipedia.org)

Olhando para a génese da palavra preconceito lê-se ‘pré-conceito’. A ideia do ‘pré-conceito’ leva para “conceitos previamente definidos acerca de”, os quais inviabilizam uma diferente perspetiva da situação em causa, por considerar o ‘pré-conceito’ como a única perspetiva possível sobre uma determinada situação.

Os preconceitos são crenças que limitam a evolução do indivíduo enquanto ser que se relaciona com os outros, na sociedade em que se insere e, portanto, afirmam-se como estacas a que se deixa “amarrar” e das quais não prevê sequer possibilidade de se desprender. São criados pelo indivíduo a partir de mensagens parentais transmitidas repetidamente desde a infância, por questões sociais a que se atribuem rótulos indesejados, por questões que se relacionam com o sentimento de pertença a um determinado grupo, etc. 

Dado que os preconceitos inibem a evolução do indivíduo, é de todo importante transformar os preconceitos em conceitos que reflitam o mundo que o rodeia e que lhe permitirão criar diferentes perspetivas acerca de um determinado assunto. Estabelecem-se quatro passos essenciais para esta transformação:
  • Identificação das crenças limitativas, através da reflexão sobre o “eu não consigo”, “eu tenho que” e a incongruência que sente entre o pensar, o agir e o sentir, questionando-se a posteriori “O que me leva a pensar assim?”.
  • Planeamento de outras perspetivas, questionando “Quais são as outras possibilidades que existem sobre este assunto?” e/ou “O que é que eu gostaria de estar a sentir?”.
  • Integração das novas perspetivas, enumerando os benefícios deste novo modelo de pensamento e ainda respondendo a “Como me sinto relativamente a este novo modelo de pensamento?”.
  • Reflexão, partindo  da questão “De que forma me sinto congruente com este novo modelo de pensamento?” e “Qual a congruência entre o que sinto, o que penso e o que faço?”.


Importa agir no mundo dos preconceitos de forma equilibrada e de modo a garantir a congruência entre o sentir, o pensar e o agir… começa agora?



Autora
Armanda Martins, formadora e voluntária da nossa associação.


domingo, 12 de outubro de 2014

Curso de Conhecimento de Si Mesmo - 20 a 23 de novembro de 2014

A descoberta de si próprio pode tornar-se uma tarefa apaixonante 
durante toda a vida.
(John Powell)





O Curso de Conhecimento de Si Mesmo do Telefone da Esperança constitui uma excelente proposta para todos aqueles que desejam iniciar ou aprofundar o seu percurso de desenvolvimento pessoal e construção da felicidade (pessoal, familiar, profissional, etc.).

Graças à sua abordagem teórico-vivencial e ao seu suporte científico na área da Psicologia Humanista, que se concentra no potencial individual (recursos internos) e na capacidade de cada indivíduo superar os seus desafios, esta proposta formativa permite aos participantes a compreensão da sua estrutura de personalidade, ajudando-os a responder à questão fulcral "Porque Sou como Sou?" e a encontrar aquele potencial que tantas vezes parece andar escondido. 

Nota: o curso de Conhecimento de Si Mesmo constitui a primeira etapa do Programa de Formação de Agentes de Ajuda do Telefone da Esperança, que inclui o Curso de Crescimento Pessoal e o Seminário de Relação de Ajuda e que forma os voluntários da nossa associação. Contudo, face à sua eficácia comprovada a nível internacional, disponibilizamos esta oferta a toda a comunidade, estando cientes de que é mais uma forma de a servirmos, promovendo a saúde emocional.


Objetivos
  • Facilitar, de uma forma simples mas completa e eficaz, o autoconhecimento e a compreensão da própria personalidade.
  • Descobrir as suas potencialidades não desenvolvidas e neutralizar os condicionamentos que impedem o seu desenvolvimento.
  • Estimular a seriedade do compromisso pelo seu desenvolvimento e crescimento pessoal e oferecer meios de apoio adequado e eficaz.

Duração e Estrutura

O curso tem a duração total de 46 horas e é constituído por duas partes:
Parte 1 (24 horas) - Formação em regime intensivo de quinta-feira a domingo e parcialmente residencial (entre sexta-feira e domingo). Quinta e sexta-feira, a formação tem lugar em horário pós-laboral.
Parte 2 (22 horas) - 11 sessões de aprofundamento, de duas horas cada, com a periodicidade semanal, em dias a definir conforme a disponibilidade dos participantes.

Metodologia

Utilizam-se diversas técnicas segundo os objetivos que em cada momento se pretendem atingir: exposições teóricas, grupos operativos, exercícios de sensibilização, análises de casos e leituras recomendadas.

Datas, Local e Horário
20 de novembro (sede do Telefone da Esperança: rua Duque de Loulé, Porto): Das 19H00 às 22H00
21 de novembro (internato: Casa Diocesana de Vilar, Porto): Das 19H00 às 22H00
22 de novembro (internato: Casa Diocesana de Vilar, Porto): Das 09H00 às 20H00
23 de novembro (internato: Casa Diocesana de Vilar, Porto): Das 09H00 às 18H00


Nota : Para o aprofundamento serão apresentadas, oportunamente, diferentes possibilidades de horário.

Contribuição

100€/pessoa (inclui duas noites de alojamento em quarto duplo e refeições entre sexta-feira e domingo)*

Acréscimo por quarto individual: 30€.



Inscrição
1. Preencha o formulário online;
2. Faça a transferência bancária para o NIB 0010 0000 41841920001 06 (BPI);
3. Envie a respetiva cópia do comprovativo de pagamento para
 formacao@telefonedaesperanca.pt.

Nota: A inscrição será validada por email apenas após cumpridos os 3 passos acima. Isto é, não se farão reservas de lugar caso algum dos passos referidos não se tenha verificado.


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

A Música faz bem à Saúde

"Pouco importam as notas na música, 
o que conta são as sensações produzidas por elas.
(Leonid Pervomaisky)



Quando falamos em música normalmente associamos ao processo artístico aliado à sensação de prazer que o resultado nos produz, mas a música também pode ser terapêutica.

Foi no período da Segunda Guerra Mundial que se iniciaram os primeiros estudos científicos sobre os efeitos terapêuticos da música, verificaram que os feridos de guerra recuperavam mais rapidamente e com menos dor, quando expostos a estímulos musicais. Desde então os estudos foram avançando na área da musicoterapia até se transformar numa profissão de grau académico.



Mas, então, o que é a Musicoterapia?

Segundo a Federação Mundial de Musicoterapia é a “utilização da música e/ou dos seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia) por um musicoterapeuta qualificado, num processo destinado a facilitar e promover a comunicação, o relacionamento, a aprendizagem, a mobilização, a expressão, a organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, a fim de dar resposta às necessidades físicas, mentais, sociais e cognitivas de um indivíduo ou grupo.
A Musicoterapia procura desenvolver e/ou restaurar potenciais funções do indivíduo para que este alcance uma melhor organização intra e/ou interpessoal e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida, através da prevenção, reabilitação ou tratamento”. 


Quem pode beneficiar com a Musicoterapia? 

A musicoterapia pode ser implementada em diversos contextos e tem efeitos positivos com os mais variados públicos, desde crianças a idosos. Por exemplo:
  • Deficiências de desenvolvimento, aprendizagem e/ou restrição física;
  • Doença de Alzheimer e outras condições relacionadas com o envelhecimento;
  • Problemas com o abuso de substâncias;
  • Lesões cerebrais;
  • Dor aguda e crónica;
  • Patologias psiquiátricas.


Quantas vezes já ouvimos “a música faz bem à alma e alegra o coração”? Não é apenas senso comum, é um dado científico. A música faz mesmo bem à saúde!
Já ouviu música hoje?




Sónia Costa, psicóloga e voluntária da nossa associação.



terça-feira, 23 de setembro de 2014

Autoestima: 15 de outubro de 2014

"Assim que confiar em si mesmo, viverá."
Johan Wolfgang Von Goethe









Curso direcionado a todas as pessoas interessadas em melhorar o seu desenvolvimento pessoal.


Objetivos
- Definir o conceito de Autoestima;
- Tomar consciência do processo de criação da autoimagem;
- Detetar erros de pensamento em que se baseiam as ações inadequadas; 
- Encontrar novas maneiras de atuar (de forma mais adequada);
- Colocá-las em prática;
- Solucionar problemas de relação consigo e com os demais. 


Metodologia
- Dinâmica de grupo (grupo de 7 a 10 pessoas, orientado por um coordenador);
- Realização de questionários;
- Documentos de estudo para trabalhar em casa, durante a semana, tendo por base exercícios de aprofundamento. 


Duração
O curso consiste em 9 sessões semanais de 2 horas cada.



Local e Horário
Sede do Telefone da Esperança, quartas-feiras às 19 horas, com início no dia 15 de outubro.

Nota: Dado o elevado número de inscrições foi criado um 2º grupo que funcionará às quintas-feiras, no mesmo horário. 


Contribuição
20€/pessoa 


Inscrição
1. Preencha o formulário online;
2. Faça a transferência bancária para o NIB 0010 0000 41841920001 06 (BPI);
3. Envie a respetiva cópia do comprovativo de pagamento para
 formacao@telefonedaesperanca.pt.




domingo, 21 de setembro de 2014

Biodanza Crianças e Família - 5 de outubro

Vimos por este meio convidá-lo(a) para uma sessão de Biodanza especialmente dedicada aos mais pequenos (mas também para os mais graúdos :-)).

Para todos os que, em Família, querem dançar a Vida!






Facilitadora: Marta Caramez

Data e hora: domingo, 5 de outubro, pelas 10h30m

Local: sede do Telefone da Esperança


Tertúlia "Biodanza no Amor à Vida" - 3 de outubro

"E aqueles que foram vistos a dançar foram julgados tolos por aqueles que não podiam escutar a música."
(Friedrich Nietzsche)

  • O que é a biodanza?
  • Qual a ligação dela com a vida?
  • Porque razão as pessoas que fazem biodanza saem das sessões com um brilhozinho nos olhos e um sorriso rasgado?
  • Quais são os benefícios biológicos?
  • E os psicológicos? Há?
  • Então dançando beneficio a minha saúde?
  • Qual é a ligação da saúde com o amor à vida?





Esta é uma tertúlia onde dançaremos ao som de palavras e de imagens que, em forma de questões, vão tecer caminhos de Encontro Humano!



Facilitadores: Guida Gama e Carlos Grilo

Data e hora: sexta-feira, 3 de outubro, às 21h

Local: sede do Telefone da Esperança


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Silêncio...


A dádiva da verdadeira amizade é que ela nos leva pela mão e nos lembra que não estamos sozinhos na jornada da vida.

“Quem diria que uma coisa destas podia acontecer?...”
“Como é possível, agora que tinha a vida organizada?...”
“Nunca suspeitei de nada, não sei o que lhe passou na cabeça.....”

As coisas mais simples parecem inatingíveis...

Estas, entre outras, são questões que frequentemente surgem imediatamente após o choque e a notícia de um suicídio....de um amigo, familiar ou mesmo (des)conhecido. Seja de quem for, de que idade ou sexo, a dúvida amarga ‘e se eu tivesse feito, dito, escutado...’?
Fica o sentimento de frustração acerca da impotência sobre aquele acontecimento. Fica muitas vezes o sentimento de culpa por não ter estado atento(a).
Ao contrário de muitos outros quadros de perturbação emocional, que são expressivos pelos diversos e variados sinais e sintomatologia comportamental, este será talvez um dos quadros mais ‘silenciosos’na sua forma.
Muitas vezes quem recorre a esta forma de atuação é a pessoa que se disfarça entre comportamentos socialmente esperados e ajustados, que não se expõe demasiado, que se esconde numa faceta construída sob uma pressão gigantesca e que vai, no seu percurso, perdendo força interna para reequilibrar e compreender os seus ‘fantasmas’.

 Por vezes tudo fica ‘de pernas pró ar’- sem direções, sentido ou vontade própria.

Daí a ‘surpresa’, o ‘espanto’, a dor de não se ter estado presente... Quando seria suposto.
Assinala-se o Dia do Suicídio a 10 de setembro. As estatísticas e os números que se apresentam são no mínimo reveladores de um quadro que se mantém ativo e que pode afetar qualquer um de nós.
Tenhamos esperança de poder vir a assinalar o Dia Mundial do Recomeço, da Esperança, da Vida.
É fundamental o trabalho delicado, não intrusivo, de respeito e reconhecimento pelo sofrimento do ‘Outro’ quando solicita ajuda e reconhece essa  necessidade na sua vida. É aqui que cada profissional da área da saúde poderá fazer a diferença entre reconhecer e ajudar a revelar as potencialidades positivas da vida de cada um. Devolver a Esperança. RECOMEÇAR.

Cada um de nós poderá fazer a diferença.

Estando conscientes e atentos às emoções, sentimentos, atitudes, reações e comportamentos de quem nos rodeia:
  •         Um maior e persistente isolamento do grupo de pares;
  •         Um desinteresse geral pela vida;
  •         Desmotivação em geral;
  •         Perda de interesse em algo que era habitual ter interesse;
  •         Estar sujeito a grande pressão profissional, académica ou familiar;
  •         Responsabilidades bancárias;
  •         Estados depressivos prévios.


Há sempre um sinal vermelho no meio do cinzento que nos pode ajudar a refletir e a auxiliar.

Estar atento significa igualmente estar consciente do que a vida nos oferece a cada dia para que possamos melhorar, superar e transformar. Ao sermos pessoas mais conscientes somos mais saudáveis e verdadeiros connosco e com os demais.
Se (re)conhece alguém com este tipo de quadro, encaminhe para uma ajuda profissional adequada de forma a que mais uma oportunidade seja possível!
Se sente que não consegue, nesta fase da sua vida, lidar com determinada questão, deixe que alguém o possa orientar para uma via alternativa, onde poderá encontrar-se a si mesmo de uma outra forma. Deixe-se surpreender.
Não pense que é o unico(a).
Não pense que está só.
Não pense que ninguém o(a) vai ouvir.
É demasiado importante para que se sinta só. É unico(a) e a sua vida é preciosa.
Peça ajuda e Recomece. Quantas vezes for necessário.

Um passo apenas é o bastante para que possa apreciar o resto da jornada.


Mantenha sentimentos de alegria no seu coração.
A alegria é um sentimento mágico de que todas as coisas são possíveis, e elas são! Aprecie as dádivas de cada momento.



Autora
Rita Afonso, psicóloga.