sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Biodanza Crianças e Família - 2 de novembro

Vimos por este meio convidá-lo(a) para uma sessão de Biodanza especialmente dedicada aos mais pequenos (mas também para os mais graúdos :-)).

Para todos os que, em Família, querem dançar a Vida!




Facilitadora: Marta Caramez

Data e hora: domingo, 2 de novembro, pelas 10h30m

Local: sede do Telefone da Esperança

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Preconceitos


Preconceito é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente sob a forma de uma atitude "discriminatória" para com pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Costuma indicar desconhecimento de alguém, ou de um grupo social, que lhe é diferente. (www.wikipedia.org)

Olhando para a génese da palavra preconceito lê-se ‘pré-conceito’. A ideia do ‘pré-conceito’ leva para “conceitos previamente definidos acerca de”, os quais inviabilizam uma diferente perspetiva da situação em causa, por considerar o ‘pré-conceito’ como a única perspetiva possível sobre uma determinada situação.

Os preconceitos são crenças que limitam a evolução do indivíduo enquanto ser que se relaciona com os outros, na sociedade em que se insere e, portanto, afirmam-se como estacas a que se deixa “amarrar” e das quais não prevê sequer possibilidade de se desprender. São criados pelo indivíduo a partir de mensagens parentais transmitidas repetidamente desde a infância, por questões sociais a que se atribuem rótulos indesejados, por questões que se relacionam com o sentimento de pertença a um determinado grupo, etc. 

Dado que os preconceitos inibem a evolução do indivíduo, é de todo importante transformar os preconceitos em conceitos que reflitam o mundo que o rodeia e que lhe permitirão criar diferentes perspetivas acerca de um determinado assunto. Estabelecem-se quatro passos essenciais para esta transformação:
  • Identificação das crenças limitativas, através da reflexão sobre o “eu não consigo”, “eu tenho que” e a incongruência que sente entre o pensar, o agir e o sentir, questionando-se a posteriori “O que me leva a pensar assim?”.
  • Planeamento de outras perspetivas, questionando “Quais são as outras possibilidades que existem sobre este assunto?” e/ou “O que é que eu gostaria de estar a sentir?”.
  • Integração das novas perspetivas, enumerando os benefícios deste novo modelo de pensamento e ainda respondendo a “Como me sinto relativamente a este novo modelo de pensamento?”.
  • Reflexão, partindo  da questão “De que forma me sinto congruente com este novo modelo de pensamento?” e “Qual a congruência entre o que sinto, o que penso e o que faço?”.


Importa agir no mundo dos preconceitos de forma equilibrada e de modo a garantir a congruência entre o sentir, o pensar e o agir… começa agora?



Autora
Armanda Martins, formadora e voluntária da nossa associação.


domingo, 12 de outubro de 2014

Curso de Conhecimento de Si Mesmo - 20 a 23 de novembro de 2014

A descoberta de si próprio pode tornar-se uma tarefa apaixonante 
durante toda a vida.
(John Powell)





O Curso de Conhecimento de Si Mesmo do Telefone da Esperança constitui uma excelente proposta para todos aqueles que desejam iniciar ou aprofundar o seu percurso de desenvolvimento pessoal e construção da felicidade (pessoal, familiar, profissional, etc.).

Graças à sua abordagem teórico-vivencial e ao seu suporte científico na área da Psicologia Humanista, que se concentra no potencial individual (recursos internos) e na capacidade de cada indivíduo superar os seus desafios, esta proposta formativa permite aos participantes a compreensão da sua estrutura de personalidade, ajudando-os a responder à questão fulcral "Porque Sou como Sou?" e a encontrar aquele potencial que tantas vezes parece andar escondido. 

Nota: o curso de Conhecimento de Si Mesmo constitui a primeira etapa do Programa de Formação de Agentes de Ajuda do Telefone da Esperança, que inclui o Curso de Crescimento Pessoal e o Seminário de Relação de Ajuda e que forma os voluntários da nossa associação. Contudo, face à sua eficácia comprovada a nível internacional, disponibilizamos esta oferta a toda a comunidade, estando cientes de que é mais uma forma de a servirmos, promovendo a saúde emocional.


Objetivos
  • Facilitar, de uma forma simples mas completa e eficaz, o autoconhecimento e a compreensão da própria personalidade.
  • Descobrir as suas potencialidades não desenvolvidas e neutralizar os condicionamentos que impedem o seu desenvolvimento.
  • Estimular a seriedade do compromisso pelo seu desenvolvimento e crescimento pessoal e oferecer meios de apoio adequado e eficaz.

Duração e Estrutura

O curso tem a duração total de 46 horas e é constituído por duas partes:
Parte 1 (24 horas) - Formação em regime intensivo de quinta-feira a domingo e parcialmente residencial (entre sexta-feira e domingo). Quinta e sexta-feira, a formação tem lugar em horário pós-laboral.
Parte 2 (22 horas) - 11 sessões de aprofundamento, de duas horas cada, com a periodicidade semanal, em dias a definir conforme a disponibilidade dos participantes.

Metodologia

Utilizam-se diversas técnicas segundo os objetivos que em cada momento se pretendem atingir: exposições teóricas, grupos operativos, exercícios de sensibilização, análises de casos e leituras recomendadas.

Datas, Local e Horário
20 de novembro (sede do Telefone da Esperança: rua Duque de Loulé, Porto): Das 19H00 às 22H00
21 de novembro (internato: Casa Diocesana de Vilar, Porto): Das 19H00 às 22H00
22 de novembro (internato: Casa Diocesana de Vilar, Porto): Das 09H00 às 20H00
23 de novembro (internato: Casa Diocesana de Vilar, Porto): Das 09H00 às 18H00


Nota : Para o aprofundamento serão apresentadas, oportunamente, diferentes possibilidades de horário.

Contribuição

100€/pessoa (inclui duas noites de alojamento em quarto duplo e refeições entre sexta-feira e domingo)*

Acréscimo por quarto individual: 30€.



Inscrição
1. Preencha o formulário online;
2. Faça a transferência bancária para o NIB 0010 0000 41841920001 06 (BPI);
3. Envie a respetiva cópia do comprovativo de pagamento para
 formacao@telefonedaesperanca.pt.

Nota: A inscrição será validada por email apenas após cumpridos os 3 passos acima. Isto é, não se farão reservas de lugar caso algum dos passos referidos não se tenha verificado.


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

A Música faz bem à Saúde

"Pouco importam as notas na música, 
o que conta são as sensações produzidas por elas.
(Leonid Pervomaisky)



Quando falamos em música normalmente associamos ao processo artístico aliado à sensação de prazer que o resultado nos produz, mas a música também pode ser terapêutica.

Foi no período da Segunda Guerra Mundial que se iniciaram os primeiros estudos científicos sobre os efeitos terapêuticos da música, verificaram que os feridos de guerra recuperavam mais rapidamente e com menos dor, quando expostos a estímulos musicais. Desde então os estudos foram avançando na área da musicoterapia até se transformar numa profissão de grau académico.



Mas, então, o que é a Musicoterapia?

Segundo a Federação Mundial de Musicoterapia é a “utilização da música e/ou dos seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia) por um musicoterapeuta qualificado, num processo destinado a facilitar e promover a comunicação, o relacionamento, a aprendizagem, a mobilização, a expressão, a organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, a fim de dar resposta às necessidades físicas, mentais, sociais e cognitivas de um indivíduo ou grupo.
A Musicoterapia procura desenvolver e/ou restaurar potenciais funções do indivíduo para que este alcance uma melhor organização intra e/ou interpessoal e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida, através da prevenção, reabilitação ou tratamento”. 


Quem pode beneficiar com a Musicoterapia? 

A musicoterapia pode ser implementada em diversos contextos e tem efeitos positivos com os mais variados públicos, desde crianças a idosos. Por exemplo:
  • Deficiências de desenvolvimento, aprendizagem e/ou restrição física;
  • Doença de Alzheimer e outras condições relacionadas com o envelhecimento;
  • Problemas com o abuso de substâncias;
  • Lesões cerebrais;
  • Dor aguda e crónica;
  • Patologias psiquiátricas.


Quantas vezes já ouvimos “a música faz bem à alma e alegra o coração”? Não é apenas senso comum, é um dado científico. A música faz mesmo bem à saúde!
Já ouviu música hoje?




Sónia Costa, psicóloga e voluntária da nossa associação.