segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

4 e 5 de Fevereiro - Jornadas "Toques - Fonte de Vida"



A ciência di-lo e a experiência diária confirma-o: para viver equilibrada, cada pessoa precisa de uma média de 3h/dia de toques: Valorização, Afecto, Carinho, Apreço, Compreensão, Reconhecimento, Aceitação, Estima, etc. É a sua falta que desperta em nós toda esta agressividade que tantas vezes experimentamos e tanto desgasta as nossas vidas.

O TOQUE é uma necessidade básica da psique humana tal como o alimento é uma necessidade básica do corpo. A falta de toques pode matar. Quem os não consegue positivos, sempre busca estratégias de conseguir os negativos...


A "descoberta" dos TOQUES (precária tradução do inglês "stroke") como Fonte de Vida remonta às primitivas "descobertas empíricas" daquilo que é necessário para acolher o desabrochar de uma vida humana.

Em meados do séc XX, Eric Berne (pai da Análise Transaccional), pegando em experiência feitas com macacos, ratos e pombos e, sobretudo, com a "desumana" experiência feita por Rená Spitz (pai do "hospitalismo"), criou a Teoria dos "Toques".

Porque o T.E cuida da "pessoa em crise emocional", parece-nos que nada mais apropriado para cumprir o T.E. do que proporcionar aos seus colaboradores e amigos um acesso útil e agradável a essas matérias de tanta importância e transcendência para uma vida emocional saudável.(precária tradução do inglês "stroke").

Objectivos do curso:

► Despertar para a progressiva tomada de consciência do que é e como funciona o fenómeno “TOQUE”

► Iniciar-se na identificação e “desentupimento” dos Cinco Canais por onde flui a energia tocária

► Identificação dos Circuitos Energéticos e treino na arte do E.T.P. – Estímulo Transaccional Positivo, fonte do nosso equilíbrio emocional

Destinatários: Todos quantos amam a vida e querem aprender a cuidar dela.


Local: Sede do Telefone da Esperança: Rua Duque de Loulé, nº 98, 2º Esq. - Porto


Horário:

Sábado – Das 9.00 às 19.00h
Domingo - Das 9H00 às 13H00

Inscrição:

Preço: 20 € - Despesas de “porta aberta”

Só se considera efectuada quando acompanhada da respectiva ficha e do sinal de 10€.

N.B! Ninguém deixa de fazer um curso do T.E. por falta de recursos. Fale com os nossos serviços e saberemos ajudar.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Valores Essenciais do Telefone da Esperança


A visão institucional do Telefone da Esperança baseia-se num conjunto de valores essenciais e perenes que iluminam e penetram o seu espírito e os diferentes programas que promove.


Os valores centrais do Telefone da Esperança são:


1. O respeito pela dignidade e liberdade das pessoas na sua tomada de decisões, respeitando as diferenças culturais, religiosas, políticas e de género.

2. A visão positiva de si mesmo, da vida e das outras pessoas, que se traduz em optimismo, aceitação incondicional das pessoas, esperança e sentido existencial.

3. O compromisso sério na promoção da saúde emocional de todas as pessoas e, especialmente das pessoas em crise pessoal ou familiar.

4. A opção pelo voluntariado como instrumento privilegiado de participação social, de promoção da saúde emocional e da gratuitidade dos serviços prestados.

5. A promoção de programas que desenvolvam as capacidades naturais de ajuda das pessoas tanto no âmbito familiar como no social.

6. O respeito pela confidencialidade e o anonimato das pessoas que solicitam o serviço de intervenção em crise.

7. A oferta de um serviço permanente de ajuda por telefone e online durante as 24 horas do dia, nos 365 dias do ano.

8. A promoção e utilização das novas tecnologias como instrumento eficaz para promover a saúde emocional e a atenção às pessoas em situação de crise grave e urgente.


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Um “presente” para F, C, B...


Todos sabemos que “experiências não se transmitem”. Todos sabemos também que “a partilha de experiências pode alargar os nossos horizontes de ser”. Assim, esta minha partilha não pretende ser a “transmissão” daquela minha / nossa experiência vivenciada no final do Curso de C.S.M. Pretende sim pôr aqui nesta “mesa comum” aquilo que captei, senti, pensei, guardei naquele dia, naquela hora, naquele contexto.

Era o último encontro dos Pequeno Grupos, também chamados Grupos de Diálogo. Algum tempo antes do encontro houve uma explicação do que se pretendia: Durante X minutos, em silêncio e fora das salas, cada um prepara um presente para dar a cada um; uma coisa visível, palpável, escolhida a gosto mas não comprada, para a seu tempo ser entregue a cada um. Com uma explicação individual do significado daquilo que se lhe dá. Sempre na mira de salientar algo positivo da pessoa a quem é dedicado aquele presente.

Iniciado o encontro e feito o enquadramento, cada um fez a partilha do seu sentimento dominante naquele contexto - final de um curso intensivo sobre o Conhecimento de Si Mesmo. Um a um, todos puderam ir à frente para receber de todos o que cada um tinha preparado para ele. E também, cada um na sua vez, ir à frente para dar a cada um o presente que para ele preparou.

O que naquele Pequeno Grupo vi e ouvi pertence já ao mundo do inefável, do indescritível. Mas tudo me ficou registado nas doces memórias do coração. A dar mais vida à minha vida. E, quando chegou a minha vez de dar voz ao eco interior de uma tal experiência, não me contive e deixei correr uma lagrimazita de comoção... E a voz que lhe dei foi esta: - Houve alguém que disse o “quanto mais conheço os homens mais gosto dos cães”... Neste momento, aqui e agora, apetece-me é dizer: Com todo o respeito pelos cães, quanto mais conheço os homens mais me encanta este mistério que habita cada um de nós. Um mistério de graça, de beleza, de poesia, de ternura, de encanto, sempre à espera de uma oportunidade como esta para se revelar. Obrigado.

Tudo me faz lembrar aquele relato em que os discípulos queriam saber coisas sobre o mestre – o que fazes, onde moras, como vives, ... – Vinde e vede ! foi a resposta.


Abel Magalhães,
Presidente da Direcção do Telefone da Esperança Portugal

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O Conhecimento de Si Mesmo


Ontem começou uma nova edição do Curso de Conhecimento de Si Mesmo – o primeiro do Programa Integral da Formação de Agentes de Ajuda. O grupo não é tão grande como gostávamos que fosse mas, somado a quantos já o precederam, conta-se já pelas centenas o número de pessoas que passaram pelo T.E. para se conhecerem melhor. Na mira de, algum dia, poderem ajudar outros a descobrir os seus tesouros escondidos.

Esta é a riqueza e a pobreza do T.E. Riqueza, porque ajuda a abrir portas que levam ao “tesouro” que enriquece a todos; pobreza, porque as portas do coração só se abrem a partir de dentro. E aí não há T.E. que chegue... Aí, cada um é que tem de fazer esse trabalho que ninguém mais pode fazer por ele.

Entretanto, se nos é permitido falar em saldo, podemos dizer que este trabalho voluntário de entrega a esta Causa do Outro é altamente compensatório. O entusiasmo que se respira, os testemunhos que se ouvem e os pequenos nadas que sempre acontecem num grupo destes falam bem alto. Falam de que as crises (...) se vencem bem com toda esta alegria partilhada.

Já antes de deitar, registei isto – para que não se perca: a) Houve gente que veio mesmo só para estar connosco, a acolher e dar força aos novos que vinham pela primeira vez. E vi-os de V. N. de Gaia, de Canelas e de Espinho. Bem hajam. É graças a estes contributos de cada um que o T.E. avança. b) Porque o jantar é feito do que cada um traz (o horário não permite mais), dá gosto ver até onde vai a generosidade e a arte de cada um se dividir para multiplicar... A mesa comum fala de que ainda há muitos que já sabem que ser eu é também ser outro...

Só este pormenor: Porque a noite era fria, um casal que já passou por esta experiência quis aparecer com os filhos e uma grande panela de sopa quentinha para todos.

Que forma linda de educar para o exercício da vida. Obrigado.

Abel Magalhães, Presidente da Direcção do T.E.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Viver é...


"Viver é uma peripécia. Um dever, um afazer, um prazer, um susto, uma cambalhota. Entre o ânimo e o desânimo, um entusiasmo ora doce, ora dinâmico e agressivo.

Viver não é cumprir nenhum destino, não é ser empurrado ou rasteirado pela sorte. Ou pelo azar. Ou por Deus, que também tem a sua vida. Viver é ter fome. Fome de tudo. De aventura e de amor, de sucesso e de comemoração de cada um dos dias que se podem partilhar com os outros. Viver é não estar quieto, nem conformado, nem ficar ansiosamente à espera.

Viver é romper, rasgar, repetir com criatividade. A vida não é fácil, nem justa, e não dá para a comparar a nossa com a de ninguém. De um dia para o outro ela muda, muda-nos, faz-nos ver e sentir o que não víamos nem sentíamos antes e, possivelmente, o que não veremos nem sentiremos mais tarde.

Viver é observar, fixar, transformar. Experimentar mudanças. E ensinar, acompanhar, aprendendo sempre. A vida é uma sala de aula onde todos somos professores, onde todos somos alunos. Viver é sempre uma ocasião especial. Uma dádiva de nós para nós mesmos. Os milagres que nos acontecem têm sempre uma impressão digital. A vida é um espaço e um tempo maravilhosos mas não se contenta com a contemplação. Ela exige reflexão. E exige soluções.

A vida é exigente porque é generosa. É dura porque é terna. É amarga porque é doce. É ela que nos coloca as perguntas, cabendo-nos a nós encontrar as respostas. Mas nada disso é um jogo. A vida é a mais séria das coisas divertidas. "

Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'










domingo, 1 de janeiro de 2012

Dia Mundial de Paz!



"Se queremos alcançar neste mundo a verdadeira paz e se temos de levar a cabo uma verdadeira guerra contra a guerra, teremos de começar pelas crianças; e não será necessário lutar se permitirmos que cresçam com a sua inocência natural; não teremos de transmitir resoluções insubstanciais e infrutíferas, mas iremos do amor para o amor e da paz para a paz, até que finalmente todos os cantos do mundo fiquem cobertos por essa paz e por esse amor pelo qual, consciente ou inconscientemente, o mundo inteiro clama."

Mohandas Gandhi, in 'The Words of Gandhi'


Feliz 2012


Graças ao esforço conjunto e empenhado de todos os nossos voluntários e amigos, 2011 foi um ano de grandes conquistas e aprendizagens, ao serviço da comunidade. 2012 promete-nos grandes desafios e propomo-nos estar à altura dos mesmos, continuando a construir um mundo em que as pessoas sabem ser felizes. A todos, votos de que façam de 2012 um ano verdadeiramente feliz!