Estou a chegar. Procuro saber como correu hoje a Arca de Natal, a decorrer na Estação de S. Bento. Maria Elisa, que esteve no comando da barca, informa que correu muito bem.
Ainda antes de dormir, deixo-me tocar pelo nosso encontro em Lisboa. Foi o primeiro contacto oficial para a constituição de um grupo para abertura de um Centro do T. E. na Capital. Esteve connosco o Teo Martin, de Badadoz. Que, para além da presidência daquele Centro T.E. e nosso orientador pedagógico, é também o responsável internacional pela abertura de novos Centros. Uma vida toda ela entregue à causa dos outros, nesta modalidade do Telefone da Esperança. É um homem alegre e contagiante. Vê-se que bebe felicidade daquilo que faz. E sabe irradiar a Esperança.
Em Lisboa, estivemos na Escola Superior de Enfermagem – pólo Gulbenkian. Com pouca gente, que a data não foi a jeito. Mas sentimos vibração. Gente que quer saber como é – para fazer com segurança.
A forma como decorreu este primeiro encontro mostra bem interesse e a qualidade de quem, voluntariamente, se lança assim aos mares ignotos da Relação de Ajuda. Um mare magnum em que todos sonhamos poder ser úteis a alguém, porque somos seres de cuidado; um mare magnum em que poucos sabem navegar – tantos são os escolhos que encontramos ali submersos...
Recordamos as exigências de um eficaz Saber Ajudar. Reflectimos o caso daquele homem que, tendo aliviado a dor de um macaco ferido e de quem cuidou até final, se viu preso ao macaco que, agradecido, o seguia para todo o lado.
E aconteceu que, um belo dia, cansado, o homem adormeceu à sombra de uma árvore. Uma mosca teimosa pousava-lhe na cara descoberta. Mesmo a dormir, o homem sacudia a mosca.
O macaco vigiava e logo quis ajudar... Deixou a mosca poisar-se. Vai devagarinho e amanda-lhe uma palmada tal que ... mata a mosca e ... mata o homem. Porque, para ajudar, não basta a oa intenção. Há que fazer(-se) uma cuidada Pré+paração.
E é nessa linha que Lisboa já está a trabalhar. No próximo Curso de Conhecimento de Si Mesmo, 5 a 8 de Jan. 2012, teremos aquela gente connosco. É o irradiar da esperança. Para a construção da Paz.
Abel Magalhães - Presidente do T.E. Portugal
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