terça-feira, 26 de abril de 2011

Requisitos para se ser Voluntário do Telefone da Esperança


O texto que se segue é da autoria da redacção do blogue do centro do Telefone da Esperança de Castela e  León (Espanha), em resposta à mensagem de um amigo que se propunha a fazer parte da família de telefone da Esperança e perguntava quais os requisitos necessários...

Consideramos estas palavras dignas de serem lidas e degustadas por cada um dos nossos voluntários, amigos, ou por cada pessoa que quer descobrir o que é ser voluntário do Telefone da Esperança. Para conhecer o texto original em Espanhol, clique aqui.

Para ser voluntário [no Telefone da Esperança], é saudável:

  1. QUERER. Algo como uma declaração de amor. "Sim, quero". Sem isso, tudo o resto não funciona.
  2. FORMAR-SE. Para jogar esta partida, tem que dedicar algum tempo ao aquecimento: cursos, workshops, actividades em grupo, etc. Não se esqueça, amigo blogueiro, que este jogo é importante e você não pode ir jogá-lo sem antes ter alguns músculos emocionais preparados e flexíveis. Tem que se formar.
  3. SABER QUE NÃO VAI SALVAR NINGUÉM. Esta é uma equipa em que ninguém salva ninguém. Se pretende salvar alguém, faça um tour pela cidade, visite os centros de emprego e abrigos nocturnos, e depois volte. Se continuar a querer assumir-se como um salvador, escolheu  o lugar errado.
  4. ESCUTAR. Você não é o mestre de nada nem de ninguém nem tem qualquer varinha mágica para que as pessoas saiam do buraco. Nem sabe o que cada pessoa necessita, ou achava que sim? Mas você tem uma arma valiosa, capaz de penetrar a pessoa mais blindada: a sua capacidade de escutar.
  5. O AMOR. O voluntariado é uma questão de amor, paixão e loucura. Se você não tiver amor, ternura, se não souber abraçar, beijar,  acompanhar, acolher, vá-se embora. Este não é o seu lugar. Aqui, só há lugar para as pessoas que amam o que fazem, pessoas que ficam boquiabertas com a dor dos outros, pessoas que estão dispostas a abraçar as dores e tristezas dos outros. Quem se emociona, chora, enraivece e grita, quando a solidão, tristeza e a amargura marcam o seu número de telefone. 
  6. ACREDITAR. Se você vier com lamentos, com denúncias, com a crítica destrutiva, fique em casa. Não se incomode. Na Casa da Esperança precisamos de homens e mulheres ousados, corajosos, alegres, tranquilos, com energia positiva que emana ao seu redor. Não esqueça que nadará em águas frias, tristes, desesperadas, angustiadas, contaminadas.
  7. SER EGOÍSTA. Precisamos de pessoas egoístas, que pensem em si e não esqueçam os seus próprios desejos e necessidades de amar, de pintar o coração de compaixão e empatia. Essas pessoas sabem que o tempo gasto com os outros, oferecendo os seus melhores valores, será o melhor - receberão prémios no seu quotidiano e acontecerão surpresas muito agradáveis. O egoísmo do voluntário é receber de Deus muito mais do que é o seu contributo.
  8. ESTAR A FAZER CAMINHOOs voluntários não são pessoas que tenham atingido a meta ou sejam pessoas perfeitas. Estão a caminho. Às vezes enganam-se, às vezes desorientam-se e permanecem adormecidos. Mas continuam, continuam, sabem que estão em construção, que a sua obra pessoal não está terminada, que o seu cântaro ainda não está totalmente cozido.
  9. SABER QUE NÃO ESTÁ SÓ. O importante é avançar em companhia, ao lado de outros,  juntamente com o seu suor, as suas lágrimas, os seus sorrisos e os seus passos. Somos um grupo que pretende ser familia, cúmplices, companheiros de utopias e de sonhos: fazer uma terra mais feliz, homens e mulheres mais humanos.
Esperamos, amigo, não ter decepcionado as suas expectativas e logo, logo, vê-lo ao nosso lado no caminho da esperança.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Tarde Eutrapélica - Danças Circulares Sagradas


É com muito gosto que voltaremos a ter connosco a nossa amiga Ilídia Queirós, que nos abençoará com uma tarde de dança em círculo, uma proposta maravilhosa que nos leva a vivenciar a nossa essência individual num contexto amoroso de grupo. Ao som das mais belas melodias.
Este é um momento a cuja participação, gratuita, convidamos todos. Sim, é para si também!
Lembre-se: dia 14 de Maio, das 15H30 às 16H00.

Para mais informações, é favor contactar: 918242206/960019471 (Manuela Cardoso)

terça-feira, 19 de abril de 2011

Curso de Autonomia Afectiva em 27, 28 e 29 de Maio


Após o sucesso da última acção do Curso de Autonomia Afectiva, e tendo as manifestações de interesse de participação ultrapassado o número de vagas, vimos cumprir o prometido. Está agendada para os dias 27, 28 e 29 de Maio a próxima edição do curso.

Sobre o curso:

A Autonomia afectiva abre-nos as portas do amor saudável, maduro, independente, e baseado no respeito próprio e mútuo. Amarmo-nos e cuidarmos de nós da melhor forma,  é a única forma de evitarmos tornarmo-nos reféns da dependência afectiva.

O curso de Autonomia Afectiva do Telefone da Esperança ajudá-lo(a)-á a desenvolver a sua singularidade e autonomia pessoal, assim como a sua capacidade de se amar, valorizar e respeitar e interagir de foma equilibrada com os outros.

Esta é uma proposta que lhe agrada, neste momento da sua vida? Se sim, sinta-se muito bem-vindo(a)!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Testemunho: Quem me rodeia diz que eu estou diferente...eu sinto-me diferente...


Cheguei aqui através de uma pessoa especial, amiga e companheira de caminhada de vida...

Confesso que já tinha tido contacto com o TE, há quatro anos atrás, mas como as coisas só acontecem quando têm de acontecer, nesse momento nada me disse, e desisti mesmo no início de um curso sobre Educação.

Um sentimento de busca, não sabia muito bem de quê, impulsionou-me para chegar até aqui.

O curso de Autonomia Afectiva surgiu num momento em que eu me sentia completamente perdida e confusa. Percebi que não me conhecia, que não me aceitava, que não me amava...todos os defeitos que eu via e detestava nos outros, não eram mais do que a projecção do que eu não aceitava em mim.

Devo dizer que "os abraços" me faziam confusão no início, por vezes me senti invadida. Aos poucos fui-me permitindo sentir que o abraço não é mais do que partilha, dádiva, incondicional e desinteressada.

Claro que muito para além de toda a parte teórica, que nos foi muito útil, as sessões de aprofundamento com o nosso grupo foram extremamente importantes.Guardo no coração os momentos de partilha, de entrega, de empenho, de coragem, de intimidade, de carinho entre todos. O Victor, pelo homem sensível, atento e carinhoso que é; a Raquelinha, pela vivacidade, dinamismo e brilho que irradia; a Martinha pela simplicidade, ingenuidade e frescura que tem; a Marieta pelo seu coração puro e ingénuo em busca de colo; a Aninha pela sua coragem, pelo seu olhar tansparente e pelo seu sorriso de luz; a Raquel pela sua candura e pelo seu instinto protector; a Teresa pela sua experiência de vida, a sua tranquilidade e maturidade; e de forma muito particular gostaria de sublinhar a Margarida, pela forma como vê e encara a caminhada que é a Vida, a forma como aceita o caminho e como se posiciona nele, a forma como nos mostrou como é possível abrir os braços, confiar, deixar-se conduzir, e aceitar que não somos mais do que peças de um puzzle onde somos únicos e ao mesmo tempo estamos ligados num todo... MUITO OBRIGADA MARGARIDA.!!!

Sublinho também o papel das nossas coordenadoras: a Rosa, pela sua Luz, Sabedoria e Humildade e a Manela pela sua Doçura maternal, Simplicidade e Tranquilidade, que nos conduziram ao longo deste trabalho. Aqui aprendi a sentir, ou melhor, a permitir-me sentir...Por isso sinto-me grata, muito feliz, sinto-me priviligiada por me ter sido dada a oportunidade de conhecer gente tão genuina e pura...de me sentir única, e ao mesmo tempo parte de um todo que somos todos nós...

BEM-HAJA A TODOS !!!


Sónia

Rumo à Autonomia Afectiva... Eco de uma Caminhada em Pequeno Grupo


A filosofia subjacente e a prática formativa do T.E. é algo inovador – pouco divulgado, porque exclusivo para homens e mulheres de barba rija... Isto é, aquel@s que querem realmente saber o que é a “formação” (=trans+FORM+ ação de uma in+form+ação em ACÇÃO / comportamento observável), esses, dizia eu, têm que dar o corpo ao manifesto, têm que dar o litro... E é se querem. Porque experiências não se transmitem. Nem a vida se aprende nos livros nem apontamentos de ninguém que foi a um curso de ...

Bom. O grupo de Aprofundamento do Curso de Autonomia Afectiva, chegou ao fim. Os “cinco magníficos” – Fátima, Elsa, Mila e M.a José – timonados pelo Abel, deram um belo testemunho de assiduidade, pontualidade, empenho, dedicação, coragem no deixar-se molhar (...), disciplina normativa e crescente qualidade das relações interpessoais e pequeno grupais. E o que, no final, se viu e ouviu não deixa lugar a dúvidas. Fizemos a sessão zero. Mais as 8 de “trabalho duro”. E a “ÚLTIMA” programática: um TPC atempadamente distribuído ao grupo a 17/03 e de que deram conta a 28/03 – logo seguido de um apetitoso “lanche ajantarado” que a Mila confeccionou a expensas do grupo. De tal modo foi a coisa que o que era para ser um “lanchezinho ajantarado” virou um opíparo “jantarzinho alanchizado”...

Alegro-me ver isto. O T.E. avança, rumo à sua nobre missão – tornar-se um Eficaz Centro de Apoio, seja à pessoa em crise emocional seja aos apaixonados pela descoberta de que o maior Dom de Deus é o dom da vida.

Aquele fim de tarde ( das 18 às quase 21h) do dia 28/03/11 foi um testemunho de GENTE VIVA que teima em VITALIZAR(-SE) o/no T.E. - Porto

Abel Magalhães

sábado, 9 de abril de 2011

Tarde Eutrapélica - Artes decorativas


É já no próximo sábado, dia 9 de Abril, na sede do Telefone da Esperança no Porto. Vai estar connosco, a Sra. D. Maria da Luz, uma artista que vai partilhar saberes fantásticos com uma “surpresa”.

É conveniente trazer: Um sabonete branco e um guardanapo com motivos pequenos.

Para mais informações: 918242206/960019471 (Manuela Cardoso)