quinta-feira, 9 de junho de 2011

Testemunho: A Autonomia Afectiva Constrói-se...

Tal como uma casa precisa de alicerces (07 a 09 de Janeiro 2011); mão-de-obra que transforme as matérias-primas em produto aplicável e saiba suavemente revestir a estrutura, que conjuntamente com a garra e audácia de cada um permitiram inerentemente vencer as intempéries (sessões de acompanhamento) e activar a coragem para passar à fase de acabamentos, sem, em contínuo, descorar o desejo de evitar a ruína comungando para isso da manutenção dessa edificação (os dias que nascem e renascem até à morte - a cada um uma nova oportunidade).

Esta casa tem os afectos como recheio, os sentidos como portas e janelas e renuncia a telhas, abdica de sótão. O céu é o limite, pois o coração imana aromas e sabores demasiado preciosos e deliciosos para ficarem a ela confinados, a sua partilha é descomedidamente gratificante. No jardim cultiva-se a sabedoria, entre ervas daninhas e árvores, que na Primavera sempre florescem para dar fruto.

Eu, tu, nós, somos os únicos jardineiros, os inéditos cozinheiros, os verdadeiros governantes, os reais donos desta casa.

Agradeço aos meus vizinhos (Ana; Margarida; Marieta; Raquel N. e Raquel S.; Sónia, Teresa e Vítor) e aos mestres (em particular à Manela e Rosa) que comigo trabalharam nesta obra e estão certamente disponíveis para me ajudarem nos consertos, reformas e e/ou restauro.

Um bem-haja.

Até sempre!
Até breve.
Martinha
Participante na edição de Janeiro do curso de Autonomia Afectiva.

Texto retirado de do blogue Partilho Contigo.

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